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Luan Santana explica decisão de não mostrar o rosto da filha: 'Nosso papel como pais é proteger'

Além do cantor, outras celebridades, como Sandy e Gisele Bündchen, publicam apenas imagens em que os filhos aparecem de costas

13 ago 2025 - 16h39
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Em entrevista à 'GQ', o cantor Luan Santana explicou sua decisão de não mostrar o rosto da filha Serena, de sete meses, nas redes sociais. A escolha, seguida também por artistas como Sandy, Lucas Lima e Gisele Bündchen, é apoiada por pediatras e psicólogos. Entenda:

Além de Luan Santana, outras celebridades, como Sandy e Gisele Bündchen, publicam apenas imagens em que os filhos aparecem de costas
Além de Luan Santana, outras celebridades, como Sandy e Gisele Bündchen, publicam apenas imagens em que os filhos aparecem de costas
Foto: Reprodução/Instagram/luansantana / Bons Fluidos

Luan Santana comenta decisão

Para a revista, o sertanejo afirmou que ele e a parceira, a influenciadora Jade Magalhães, optaram por manter a bebê afastada das mídias para garantir uma infância saudável. Segundo Luan Santana, uma vida pública compromete a liberdade, descrita pelo cantor como "traço essencial dessa fase". 

"Quisemos proteger Serena do lado difícil da exposição. A infância é um tempo sagrado — o momento de viver sem pressa, sem pressão e longe dos holofotes. Precisa ter essa ludicidade, livre de interferências externas", esclareceu.

Por isso, durante esse período, os famosos evitarão postar fotos e vídeos com o rosto da pequena em seus perfis nas redes sociais. Entretanto, Santana afirmou que, caso a filha deseje se tornar uma figura pública quando crescer, receberá o apoio dos pais. "Se um dia ela quiser, terá a liberdade para aparecer, se mostrar e fazer o que desejar. Mas, por enquanto, nosso papel como pais é proteger com todo o amor do mundo", afirmou.

Quais são os riscos da exposição de crianças?

Além do sertanejo, outras celebridades, como Sandy, Gisele Bündchen e Justin Bieber, publicam apenas imagens em que os filhos aparecem de costas. Essa prática, no entanto, não é comum em muitas famílias. De acordo com um levantamento da empresa britânica Nominet, os pais postam, em média, cerca de 195 fotos por ano de crianças com menos de cinco anos.

O costume até pode parecer inofensivo, mas especialistas apontam que ele representa um risco à saúde emocional dos pequenos. Em entrevista ao 'O Globo', a pediatra Liubiana Arantes de Araújo destacou que as redes sociais fazem com que o cérebro dos mais jovens se vicie na dopamina, o hormônio do prazer.

Dessa forma, o uso precoce acarreta supervalorização das plataformas, o que distorce a percepção da realidade e ocasiona transtornos mentais. "Essa presença constante pode causar um aumento do risco de depressão e do transtorno de ansiedade. Ao inserir a criança naquele universo, você vai treinando ela, desde pequena a valorizar muito a busca pela rede social", disse.

Além disso, segundo a profissional, essa exposição ainda pode impactar a relação com os pais. "Gera desconforto e, sobretudo, uma quebra de confiança da criança em relação àqueles que deveriam zelar por ela. Dependendo do tipo de postagem, pode se sentir ridicularizada ou estereotipada, deixando marcas na sua autoestima a longo prazo", concluiu.

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