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Gordura pouco notada pode afetar a saúde do coração; confira

Pesquisadores descobriram que o acúmulo de gordura em certas regiões do corpo aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC

4 nov 2025 - 12h17
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Um estudo recente da Universidade McMaster revelou que o acúmulo de gordura visceral e hepática está associado a um risco elevado de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Segundo especialistas, o tecido adiposo que se acumula entre os órgãos pode representar perigo mesmo em pessoas consideradas saudáveis por exames convencionais.

Pesquisadores descobriram que o acúmulo de gordura em certas regiões do corpo aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC
Pesquisadores descobriram que o acúmulo de gordura em certas regiões do corpo aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC
Foto: Canva/charliepix / Bons Fluidos

"Diferente da gordura subcutânea (a que fica logo abaixo da pele), a visceral está localizada mais profundamente no corpo e não é visível externamente, o que torna seu risco muitas vezes subestimado", explicou a endocrinologista Beatriz Leite, em seu site.

Gorduras nocivas para o coração

Na pesquisa publicada na revista científica 'Communications Medicine', os estudiosos analisaram exames e históricos médicos de mais de 33 mil canadenses e britânicos. Assim, descobriram que o acúmulo de gordura entre os órgãos e no fígado pode provocar o espessamento e a obstrução das artérias carótidas. Os danos aos vasos, responsáveis por levar o sangue ao cérebro, podem, portanto, aumentar o risco de doenças cardíacas.

"A gordura visceral é metabolicamente ativa. Isso significa que ela não serve apenas como reserva energética, mas interfere diretamente no funcionamento do organismo. Dessa forma, libera substâncias inflamatórias e hormônios que afetam processos como o metabolismo da glicose e o controle da pressão arterial. Essa atividade inflamatória constante contribui para o desenvolvimento de enfermidades crônicas como diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemias (alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos) e até cardiovasculares", esclareceu Beatriz Leite.

De acordo com os profissionais, os prejuízos à saúde persistiram mesmo após o controle de fatores de risco, como colesterol e pressão arterial. Além disso, foi possível observar que duas pessoas com o mesmo peso podem apresentar condições de saúde diferentes, dependendo de onde o tecido adiposo está concentrado.

Especialistas recomendam expandir exames

Por isso, eles afirmam que o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) não é suficiente para investigar o risco de doenças cardíacas. A indicação, então, é realizar avaliações da distribuição de gordura por imagem. Os médicos podem recorrer, por exemplo, à tomografia ou à ressonância magnética. Essa orientação vale principalmente para adultos com idades entre 40 e 60 anos.

Após o diagnóstico adequado, a principal medida para reduzir o acúmulo é controlar o peso e adotar hábitos saudáveis. "Exercícios físicos regulares são especialmente eficazes na redução da gordura visceral e na prevenção do seu retorno. Embora você não possa alterar sua genética, seus hormônios ou sua idade, é possível diminuir o risco de doenças ao praticar atividade física por pelo menos 30 minutos na maioria dos dias, manter uma alimentação equilibrada, não fumar, evitar ou reduzir o consumo de bebidas açucaradas e dormir o suficiente", informa o site australiano de aconselhamento em saúde, 'Health Direct'.

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