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Efeito sanfona: o segredo está no cérebro, não no prato

Segundo o médico Iago Fernandes, o corpo reage à perda de peso como se estivesse em perigo, e é o cérebro quem tenta recuperar as gramas

21 out 2025 - 11h07
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Perder peso costuma ser uma conquista comemorada, mas mantê-lo é, para muitos, o grande desafio. O efeito sanfona — quando a pessoa emagrece e volta a engordar repetidamente — é uma das principais queixas de quem busca equilíbrio com a balança. De acordo com o médico Iago Fernandes (CRM/SP 237247), pós-graduado em Psiquiatria e em Obesidade e Emagrecimento, o problema não está na falta de disciplina, e sim em uma reação natural do cérebro.

Foto: Revista Malu

"O cérebro entende o emagrecimento como uma ameaça. Ele reduz o metabolismo e aumenta o apetite, tentando te fazer voltar ao peso anterior", explica o especialista. Essa resposta é uma herança biológica: o corpo foi programado para resistir à perda de gordura, enxergando a mudança como risco à sobrevivência.

Como resolver de vez o efeito sanfona

Para quebrar esse ciclo, o médico defende que é preciso cuidar da mente tanto quanto do corpo. "Reprogramar o comportamento alimentar e trabalhar a saúde mental é essencial. Emagrecer é fácil. O desafio é manter. E isso só acontece quando o paciente muda também por dentro", afirma.

Segundo ele, o tratamento mais eficaz combina medicamentos modernos, sempre com acompanhamento médico, um plano nutricional adaptado a cada pessoa e terapia voltada à relação com a comida. "Não se trata apenas de comer menos, mas de compreender o que leva à alimentação emocional, como ansiedade, culpa e necessidade de controle", destaca.

O Dr. Iago acredita que o segredo para resultados duradouros está em entender o funcionamento do próprio corpo e, principalmente, da mente. "Quando o paciente identifica seus gatilhos mentais e constrói uma nova relação com a comida, o peso deixa de oscilar. O corpo se ajusta, mas é o cérebro que precisa ser reeducado primeiro", conclui.

Para ele, o futuro do tratamento da obesidade passa pela integração entre psiquiatria, nutrologia e neurociência, áreas que juntas ajudam o paciente a encontrar um caminho sustentável de mudança.

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