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Voo childfree: a polêmica dos aviões com área restrita para crianças

A companhia aérea que passou a vender bilhetes em uma zona da aeronave só com adultos tem dado o que falar. Entenda!

18 set 2023 - 13h29
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Você já ouviu falar em childfree? A palavra significa, em português literal, "livre de crianças", e é usada para fazer referência a espaços em que os pequenos não são aceitos. Atualmente, há diversos hotéis, por exemplo, que só hospedam adultos - inclusive no Brasil. A ideia é que pessoas sem filhos (ou que estão viajando sem eles) não lidem com hábitos infantis absolutamente naturais, como gritos, choros e correrias.

Foto: Compassionate Eye Foundation/Justin Pumfrey/ / Bebe.com

O assunto, como é de se esperar, gera muita polêmica, e voltou à discussão com o anúncio de uma companhia aérea que, recentemente, passou a vender passagens para uma zona da aeronave sem crianças. Entendido como um conforto extra, os passageiros terão que desembolsar por volta de 100 euros a mais para viajar nesse espaço sem os turistas-mirins.

A iniciativa é do grupo europeu Coredon em parceria com a companhia espanhola World2fly, e começará por uma rota específica a partir de novembro deste ano: Amsterdã (Holanda) - Curaçao (uma ilha do Caribe).

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Foto: Charles Gullung/Getty Images / Bebe.com

A polêmica do childfree

Nas redes sociais, a notícia tem dado o que falar. Enquanto alguns acharam a ideia boa, outros criticam a separação de passageiros. Entre os comentários que concordam com a medida, estão pessoas que relatam se incomodar com o choro dos pequenos ou com os chutes na poltrona e, também, mães e pais que dizem se sentir mais confortáveis dessa forma.

Já em meio aos comentários negativos, muitos ressaltam que crianças não são uma categoria "à parte" da sociedade. "Troque 'crianças' por 'idosos' e veja como isso é problemático", comentou uma internauta.

No Brasil, nenhuma companhia aérea ainda resolveu seguir o mesmo caminho e, por isso, a questão não chegou a ser discutida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Porém, nada impede que a moda logo aterrisse por aqui - aí, sim, a agência poderá se posicionar a respeito.

Bebe.com
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