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'Deus quer um pouco de alegria', diz Padre que usou filtros sem querer enquanto dava bênção

Luiz Cesar Moraes está realizando as celebrações por vídeo pela internet devido à pandemia do novo coronavírus

31 mar 2020 - 17h11
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Os efeitos renderam imagens inusitadas da benção
Os efeitos renderam imagens inusitadas da benção
Foto: Facebook / @Luiz Cesar Moraes / Estadão

Enquanto realizava uma cerimônia para dar bênçãos ao vivo no domingo, 29, por meio de uma live no Facebook, o padre Luiz Cesar Moraes acabou adicionando, sem querer, efeitos no vídeo. O resultado acabou gerando cenas inusitadas, com o sacerdote aparecendo com orelhas de lobo ou segurando pesos de academia.

O padre tem realizado lives diariamente na rede social, no lugar de cerimônias em igrejas de Itajubá, Minas Gerais, para evitar aglomerações por causa do novo coronavírus. O engano ocorreu em uma dessas missas, e ele explicou o ocorrido: "acionei [os efeitos] sem ver, para iniciar a gravação da bênção. Deus quer também uma pouco de alegria. A intenção foi mesmo de oração. Os efeitos foram sem intenção".

Horas depois, após o vídeo viralizar na internet, o padre Luiz tocou no assunto novamente. "Como sou amador no trato da filmagem, faço sozinho e usando de meu celular para aproveitar melhor imagem, faço pela câmera de trás, afixando o mesmo na minha cristaleira, e então não vejo o que se filma", comentou o padre.

O vídeo começa já com o primeiro efeito: o ambiente todo escuro e uma lanterna que surge iluminando o rosto do padre. Então, aparecem mais dois efeitos, duas orelhas de lobo na cabeça do sacerdote e depois dois pesos de academia. Ao longo do vídeo ainda surgem outros efeitos, como flocos de neve e confete. A publicação já possui mais de 150 mil visualizações.

"Que fique claro que, em assunto de meu Ministério Sacerdotal, não brinco em serviço e muito menos faço brincadeiras. Mas Deus usa até de nossas falhas para dar seu recado, ficaram hilárias as caras", comentou o padre. Ele ressaltou ainda que rir faz bem, em especial na situação atual, mas pediu que ele não seja ridicularizado e que as imagens não sejam usadas para "denegrir minha pessoa e ministério sacerdotal".

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

Estadão
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