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Como as cores influenciam o cérebro a comprar mais

Anúncios coloridos, lojas enfeitadas e vitrines chamativas movimentam o comércio no mês de março, conhecido como o mês do consumidor, com ofertas convidativas. E nada disso é por acaso. As cores carregam o poder de ativar diferentes áreas cerebrais relacionadas à impulsividade. Isso estimula sensações e emoções e, quando bem trabalhadas, podem incentivar a compra […]

12 mar 2025 - 17h28
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Anúncios coloridos, lojas enfeitadas e vitrines chamativas movimentam o comércio no mês de março, conhecido como o mês do consumidor, com ofertas convidativas. E nada disso é por acaso. As cores carregam o poder de ativar diferentes áreas cerebrais relacionadas à impulsividade. Isso estimula sensações e emoções e, quando bem trabalhadas, podem incentivar a compra "involuntária".

Foto: Revista Malu

Apelo emocional das cores

Fernando Gomes, médico neurocirurgião e neurocientista e professor da Faculdade de Medicina da USP explica que o cérebro trabalha com o sistema de recompensas. E, às vezes, as cores podem estar ligadas à memória de algo que foi prazeroso. Isso faz com que a pessoa apresente a tendência de adquirir produtos com aquela tonalidade, por remeter a algo feliz que ela viveu.

"Embora os sentimentos sejam subjetivos, algumas percepções são universais. Por isso, é possível entender por que o vermelho está presente em logotipos e vitrines de grandes marcas. Já que essa cor ativa a área das amígdalas no cérebro e inspira energia, emoção e dinamismo. Já a cor preta também é percebida nessa mesma região cerebral, mas transmite nobreza, requinte e aciona a memória emocional", explica o médico. Ele complementa: "O verde e azul são compreendidos por uma outra área do cérebro, o córtex pré-frontal, que ajuda na tomada de decisões e nas respostas afetivas".

Cor predominante

Por isso, ele faz um alerta: "O difícil é encontrar lojas e marcas que tenham a cor branca como predominante, pois o cérebro no córtex frontal esquerdo percebe a "ausência" de cor, uma área responsável pelo pensamento lógico e promove a sensação de calma que atenua a vontade de comprar", finaliza o neuro que deixa algumas dicas para não se deixar levar pelo desnecessário.

  • Fazer uma lista daquilo que é realmente necessário ser comprado ajuda o cérebro a manter o foco e esse é um dos maiores aliados que o cérebro pode ter;
  • Praticar o autocontrole através da busca pelo menor preço também é um exercício mental importante;
  • A sensação de perder o controle pode ser um gatilho para doenças, como a depressão e isso é comum em pessoas que contraem dívidas;
  • Presentear uma pessoa que se ama ajuda a criar um processo automático para o cérebro que torna o ser humano mais empáticos. "Fazer bem aos outros acaba nos fazendo bem também, ainda que isso custe dinheiro", finaliza Dr. Fernando.
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