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Como a descoberta de um câncer em dinossauro pode salvar vidas (humanas)?

A presença de tecido mole fossilizado em seu fóssil representa uma oportunidade única para a ciência, já que normalmente apenas partes duras, como ossos e dentes, resistem ao tempo.

13 jun 2025 - 13h29
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Uma recente descoberta científica trouxe à tona um exemplar raro de tecido mole do dinossauro Telmatosaurus transsylvanicus, preservado por aproximadamente 70 milhões de anos. O fóssil, encontrado na região que hoje corresponde à Romênia, apresenta não apenas ossos. Mostra também estruturas que semelhantes a glóbulos vermelhos e um tumor na mandíbula do animal. Esse achado tem chamado a atenção de pesquisadores interessados em compreender a origem e a evolução de doenças como o câncer.

Câncer em dinossauro pode ajudar a salvar vidas; entenda
Câncer em dinossauro pode ajudar a salvar vidas; entenda
Foto: Reprodução / Bons Fluidos

Telmatosaurus transsylvanicus, conhecido popularmente como "pequeno lagarto do pântano", é um dinossauro herbívoro que viveu no período Cretáceo. A presença de tecido mole fossilizado em seu fóssil representa uma oportunidade única para a ciência, já que normalmente apenas partes duras, como ossos e dentes, resistem ao tempo. A análise dessas estruturas pode fornecer pistas valiosas sobre processos biológicos antigos e a ocorrência de enfermidades em espécies extintas.

Como a descoberta de câncer no dinossauro pode ajudar nas pesquisas?

O estudo do tecido mole fossilizado, especialmente aquele associado a tumores, permite que cientistas investiguem a presença de proteínas e outras moléculas que resistiram à passagem dos milênios. Diferente do DNA, que se degrada com facilidade, as proteínas presentes em tecidos calcificados são mais estáveis e podem guardar informações sobre o funcionamento das células e o desenvolvimento de doenças como o câncer.

Por fim, pesquisadores acreditam que a análise dessas proteínas pode revelar mecanismos biológicos que influenciaram a suscetibilidade e a resistência ao câncer em espécies pré-históricas. Compreender como essas doenças afetavam dinossauros pode contribuir para desvendar padrões evolutivos e, possivelmente, apontar caminhos para tratamentos inovadores na medicina moderna.

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