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Galápagos tenta acabar com amora e goiaba que "invadiram" as ilhas

6 jun 2013 - 20h28
(atualizado às 21h07)
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A amora e a goiaba são um deleite para o paladar, mas nas ilhas Galápagos costumam ser pouco menos que uma praga, por se tratar de espécies introduzidas que ameaçam a sobrevivência das plantas endêmicas vitais para o frágil ecossistema deste arquipélago equatoriano.

Por isso, guardas florestais das "ilhas encantadas", situadas 1 mil quilômetros da costa equatoriana, lutam para erradicar os pomares que dão deliciosos sucos e geleias e, ao mesmo tempo, substituí-los com plantas autóctones que perderam espaço diante de sua expansão.

"A goiaba, a amora e a lantana (um arbusto floral) se tornaram uma praga e são as que mais ocuparam o espaço em áreas agrícolas e protegidas" da reserva, explicou à AFP Marco Paz, um botânico empírico a cargo de um viveiro de 600 metros quadrados em Cerro Colorado, no sudoeste da ilha San Cristóbal.

Enquanto rega centenas de plântulas que brotam de camadas de fértil terra preta, o guarda florestal conta que muitas espécies vegetais próprias e nativas (que existem em Galápagos de forma natural e em outras partes do mundo) "estão em risco de extinção porque as introduzidas não demoraram em ocupar grandes espaços".

A província insular, desde 1978 Patrimônio Natural da Humanidade por decisão da Unesco, tem 127 ilhas, ilhotas e rochas, com uma superfície total de cerca de 8 mil quilômetros quadrados, dos quais 96% são protegidos. O nível global de endemismo é majoritário, mas as 1.423 plantas identificadas incluem 61% de introduzidas.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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