O 1º Tribunal do Júri de São Paulo absolveu na última sexta-feira, 14, o ex-tenente da PM Henrique Otavio Oliveira Velozo de acusação de homicídio contra lutador. De acordo com a defesa, o policial teria agido em legítima defesa após ser "agredido e desmaiado" por Leandro Lo; decisão essa que revoltou a mãe do atleta. Fatima Lo publicou um desabafo em seu Instagram, onde afirma que o sentimento é de ter "sepultado" seu filho pela segunda vez e que foi "humilhada" no julgamento. "Fomos humilhados, massacrados pela defesa, pelo advogado e pela bancada dele; o tempo todo provocava e a gente não podia falar nada", relatou. A mãe de Leandro Lo disse, também, que o réu mentiu, utilizando desse direito dado pela Justiça. "A Justiça deixa o réu mentir, então ele mentiu muito e inventou a história dele; inventaram slides de que o Leandro teria dado mata-leão, ezequiel (estrangulamento com kimono), sendo que o Leandro não tava de kimono", contou. De acordo com os advogados de Henrique, teria havido também contradições em depoimentos de testemunhas, o que deu força para a absolvição. "Testemunha após testemunha, mostramos que o próprio conjunto probatório desmontava a versão inicial", apontou a defesa. Leandro Lo, octacampeão mundial de jiu-jitsu, morreu após ser baleado na cabeça em um show na Zona Sul de São Paulo, no dia 7 de agosto de 2022, no Esporte Clube Sírio.

Reprodução/fatimaloo/Instagram

Reprodução/leandrolojj/Instagram