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Para XP e Visa, inovação vem de equipes multidisciplinares

​Em evento em São Paulo, representantes das duas empresas falaram sobre seus processos internos para gerar soluções focadas no cliente

29 ago 2019 - 13h43
(atualizado em 2/9/2019 às 11h36)
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A tecnologia tem se tornado um fator relevante no processo de inovação das empresas. Para o sócio da XP Investimentos Gabriel Leal e o presidente da Visa no Brasil, Fernando Teles, que estiveram juntos em um painel no evento Mercado Livre Experience em São Paulo (SP), no entanto, antes mesmo de investir em softwares e hardwares é necessário pensar em como estruturar os setores e as equipes da empresa, direcionando-os para a solução de problemas do cliente.

Embora a XP Investimentos tenha nascido como uma empresa enxuta no início dos anos 2000, a financeira também passou por um plano de desburocratização. Segundo Leal, depois de alguns anos de crescimento, a companhia se viu presa nos mesmos processos de criação de novos produtos e serviços. A solução foi desmantelar a organização tradicional de trabalho e criar equipes multidisciplinares. “Hoje temos 52 squads, mini-startups, que descentralizam o processo de tomada de decisão”, afirma. Esses núcleos têm até 14 pessoas como integrantes.

Gabriel Leal e Fernando Teles participam de mesa mediada por Tulio Oliveira
Gabriel Leal e Fernando Teles participam de mesa mediada por Tulio Oliveira
Foto: Matheus Riga / Redação Terra

No caso da Visa, que é uma empresa de tamanho global, com presença em mais de 200 países e 45 milhões de estabelecimentos parceiros, o processo de inovação, como conta o presidente da companhia no Brasil, foi semelhante ao que ocorreu na XP com criação de equipes multidisciplinares. “Elas se autogerenciam, e a diretoria nem chega perto de interferir nos seus processos”, diz Teles. “Acreditamos na cocriação e também chamamos consumidores para participar dos métodos dessas squads. ” 

A semelhança entre o olhar das duas financeiras para a inovação não reside apenas nas mudanças internas. Ambas empresas também estruturaram seus negócios em volta de uma rede de parceiros. “Construir esse ecossistema que se alimenta do relacionamento com outras instituições te faz antecipar tendências e entender melhor seu cliente final”, diz Leal. A XP Investimentos, por exemplo, tem bancos e financeiras como seus principais aliados, fornecendo informações de como o mercado tem se comportado.

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Fonte: Redação Terra
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