Confira os piores e os melhores da tecnologia em 2014
Terra separou cinco dos melhores e piores lançamentos tecnológicos deste ano
Para quem acompanha tecnologia, a sensação é de que os anos passam cada vez mais rapidamente, tamanha a quantidade de lançamentos do segmento. E 2014 não foi diferente. De smartphones a smartwatches, de PCs a tablets, de sistemas operacionais a aplicativos, vimos de tudo. Mas quantidade geralmente não significa qualidade. No ano em que o Brasil registrou, pela primeira vez, a marca de mais da metade da população conectada à internet, vimos tantos acertos quanto erros nessa seara. O Terra separou cinco dos melhores e piores lançamentos tecnológicos do ano. Confira e diga se você concorda com a nossa seleção.
Os melhores de 2014
1 – Família Moto
Depois de passar um bom tempo no limbo com celulares medianos da linha Rokr e Razr, a Motorola voltou, em grande estilo, ao mercado de smartphones. Com nova linha encabeçada pelo Moto G, que se tornou o número um em vendas no Brasil, a Motorola assume um protagonismo que não tinha há anos. E como se o sucesso do G não bastasse, a marca logo lançou o Moto E, as novas versões do Moto G e Moto X, e, mais recentemente, o Moto Maxx - todos com preço razoável para o bolso do consumidor. Foi um bom ano para a empresa.
Sucesso de público e de vendas, os novos celulares da Apple deram seguimento a tradição de pioneirismo e qualidade da marca fundada por Steve Jobs no mundo dos smartphones. Apenas em seu primeiro fim de semana nas prateleiras, os aparelhos venderam 10 milhões de unidades. Destaque para a melhoria na câmera dos smartphones e sua fina espessura.
3 – Samsung Tab S
Os tablets com sistema Android já ultrapassaram os iPads no mundo. No entanto, faltavam aparelhos com o mesmo esmero técnico e de fabricação dos produtos da Apple. Coube à gigante coreana Samsung criar um gadget capaz de competir, de igual para igual, com a americana. O Tab S, com tela Super Amoled, processador imbatível e acabamento primoroso é esse competidor.
O mundo dos assistentes pessoais digitais poderão ser divididos em duas fases: antes do Cortana e depois do Cortana. O novo sistema, disponível para os usuários do Windows Phone, traz um conjunto de funcionalidades e robustez consistentemente superior à limitada Siri, da Apple, e ao robótico Google Now. O Cortana surge como terceira - e melhor - opção em um mercado cuja polarização, se os Windows Phone se popularizarem, está com os dias contados.
5 – Polaroid Cube
Revolucionária no mundo da fotografia dos anos 1970, 1980 e 1990, a Polaroid viu sua importância e pioneirismo minguarem com a chegada da fotografia digital. Demorou, mas a marca finalmente criou, em 2014, um produto digno da tradição em inovação que sempre teve. Trata-se da Polaroid Cube, que surge como concorrente da potência que é a GoPro, até agora sem ninguém para fazer frente ao seu domínio do mercado. Com sua 'câmera de ação', a Polaroid criou um produto menor e mais prático de usar por incríveis R$ 699 – metade do valor da versão de entrada da câmera da marca rival.
Os piores de 2014
Aguardado desde que surgiram os primeiros rumores de seu desenvolvimento, o smartphone da Amazon foi lançado com pompa digna de uma estrela. A grande festa foi seguida por decepção proporcional - talvez a maior de 2014. A tela 3D não empolgou, os aplicativos não entregaram e alguns dos sistemas não funcionaram como deveriam. O inevitável aconteceu: o celular vendeu apenas 35 mil unidades no primeiro mês de lançamento. E o resto encalhou nas lojas.
2 – Slingshot
Na ânsia por abocanhar mais um mercado, o Facebook parece ter se apressado para lançar sua versão Snapchat, chamada de Slingshot. O aplicativo faz, de maneira geral, o que o Snapchat faz - dificulta o armazenamento de mensagens, fotos e vídeos trocadas com outros usuários. Acontece que a empresa lançou o Slingshot quando ele ainda tinha muitos problemas, o que acabou criando criou uma onda de reclamações. O resultado foi que a novidade não empolgou e o o volume de downloads destoou dos números com os quais o Facebook está acostumado.
3 – iPad Mini 3
A Apple sempre deu show ao lançar seus produtos. Todos estranharam, portanto, quando a marca foi tímida com o lançamento do iPad Mini 3, afogado pelas outras tantas novidades de software e hardware apresentadas pela empresa. Foram cerca de 30 segundos de apresentação perto dos 20 minutos dedicados ao iPad Air 2, por exemplo. Pudera - quase nada mudou de sua versão anterior, apenas a câmera e a inclusão do leitor biométrico. Sem novidades, não há empolgação.
Principal rival da Apple quando o assunto é gadget, a Samsung não avançou o suficiente com seu smartphone top de linha, o Samsung Galaxy S5. Logo que foi lançado, em fevereiro, o celular foi “trollado” nas redes sociais por ser muito parecido com seu antecessor o Galaxy S4. Como resultado, o S5 vendeu 4 milhões de unidades a menos que o S4. Como no caso do iPad Mini 3, sem novidade, fica difícil haver empolgação.
5 – iOS 8
Nunca na história da internet existiu um sistema operacional de iPhone e iPad tão achincalhado nas redes sociais. As repetidas falhas do iOS 8 chegavam a derrubar o sistema de telefonia dos aparelhos e levaram à loucura os usuários no Twitter, que criaram a hashtag #iosgate (na tradução livre, “escândalo do iOS”). Com sucessivas atualizações, a situação foi melhorando, mas o lançamento será lembrado como mico para a Apple.