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"Nenhum governo recebeu uma herança pior do que a que estamos recebendo", diz Milei no primeiro discurso como presidente

Javier Milei fez discurso do lado de fora do Congresso, ao som da música Panic Show, de La Renga

10 dez 2023 - 12h31
(atualizado às 12h58)
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Javier Milei fez discurso do lado de fora do Congresso, ao som da música Panic Show, de La Renga."Hoje iniciamos a reconstrução do nosso país".  Milei afirmou que  "os argentinos expressaram vigorosamente uma vontade de mudança que não tem retorno. Não há como voltar atrás, enterramos décadas de fracassos e disputas sem sentido."

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Foto: Perfil.com / Perfil Brasil

Trechos do discurso:

"Hoje em dia muito se tem falado sobre a herança que vamos receber. Que fique bem claro: nenhum governo recebeu uma herança pior do que a que estamos recebendo. O Kirchnerismo, que se vangloriava de superávits gêmeos, deixa-nos com déficits de generosidade .por 17% do PIB".

"Mesmo que deixemos de emitir dinheiro hoje, continuaremos a pagar os custos do caos monetário do governo que se encerra.Vamos pagar por isso com a inflação."

"É preciso limpar o passivo remunerado do Banco Central, desta forma acabaria com a emissão de dinheiro e com eles a única causa da inflação que é empiricamente certa e válida em termos teóricos".

"A solução passa por um ajuste fiscal no setor público nacional de 5 pontos do PIB que recairá integralmente sobre o Estado e não sobre o setor privado. É preciso limpar o passivo remunerado do Banco Central, responsável pelos 10 pontos dos défices. Seria o fim da emissão de dinheiro e a única causa empiricamente válida da inflação".

"Poderíamos chegar a uma taxa anual de 3.600", disse ele sobre a inflação.

"Este é o legado que nos deixam. Uma inflação de 15.000 por cento anual que vamos lutar com unhas e dentes para erradicar. Este número, que parece absurdo, implica uma inflação de 52% mensalmente", acrescentou. "O governo  nos deixou com a hiperinflação", disse Milei.

"Não há solução alternativa ao ajustamento".

"Os desequilíbrios nas tarifas, a diferença varia entre 150 e 200 por cento. A dívida com os importadores ultrapassa os 30 mil milhões de dólares. terão de ser somados aos 400 mil milhões de dívida já existente, mais os vencimentos da dívida deste ano".

 * Em atualização

Perfil Brasil
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