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Tempestade Willa perde força ao chegar ao México vinda do Pacífico

24 out 2018 - 09h43
(atualizado às 09h52)
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Os ventos intensos da tempestade Willa enfraqueceram à medida que avançava para o interior do território do México na manhã desta quarta-feira, provocando chuvas fortes depois de deixar blecautes e árvores caídas em seu rastro pelo litoral, mas sem causar mortes, disseram autoridades e meteorologistas.

Litoral de Mazatlán, no México 23/10/2018 REUTERS/Henry Romero
Litoral de Mazatlán, no México 23/10/2018 REUTERS/Henry Romero
Foto: Reuters

Willa chegou a terra firme perto da cidade de Isla del Bosque, no Estado de Sinaloa, no noroeste mexicano, com ventos de 195 km/h, provocando fortes chuva nas cidades e resorts litorâneos onde milhares de pessoas buscaram abrigo.

"A população se abrigou a tempo", disse Luis Felipe Puente, chefe da Agência de Proteção Civil do país, acrescentando que as estradas serão abertas nesta quarta-feira.

O furacão foi um dos mais poderosos a atingir o México vindos do Pacífico nos últimos anos.

"Foi realmente forte", disse Cecilia Crespo, porta-voz da polícia de Escuinapa, cidade costeira próxima de onde a tempestade abriu caminho terra adentro. "Derrubou árvores, postes, muros", acrescentou ela por telefone. "Não há eletricidade".

Willa chegou ao México a cerca de 80 quilômetros de Mazatlán, cidade grande e estância turística de Sinaloa. Ele alcançou a rara categoria 5 na segunda-feira, com ventos próximos de 260 km/h, antes de começar a perder força.

A tempestade diminuiu para uma depressão ao seguir para o centro-oeste do México na manhã desta quarta-feira, mas se prevê que ainda desencadeará chuvas intensas na região antes de se dissipar no início da tarde.

Ela estava cerca de 120 quilômetros a leste-nordeste de Durango com ventos contínuos máximos de 56 quilômetros por hora, disse o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

Falando por telefone, Jose Garcia, de 60 anos, outro morador da área mais afetada, disse que se refugiou com outros em um hotel de Escuinapa para esperar a tempestade passar, ouvindo-a sacudir prédios ao seguir adiante.

"As pessoas estavam muito alarmadas", disse.

A tempestade não se abateu com força sobre o centro histórico de Mazatlán, que ficou quase deserto antes de sua chegada.

"Minha casa é feita de chapas de metal, madeira e papelão, e tenho medo de que caia em cima de mim", disse Rosa Maria Carrillo, de 36 anos, em um abrigo da cidade com seus cinco filhos.

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