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Região italiana endurece regras para isolamento

Vêneto tem registrado casos importados desde o início de julho

6 jul 2020 - 11h56
(atualizado às 13h38)
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O governo do Vêneto, região do norte da Itália, endureceu as punições para quem violar o isolamento durante a pandemia do novo coronavírus, mesmo que a pessoa em questão tenha testado negativo para o Sars-CoV-2.

Vista da Praça San Marco, no centro histórico de Veneza, capital do Vêneto
Vista da Praça San Marco, no centro histórico de Veneza, capital do Vêneto
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

As novas normas foram anunciadas nesta segunda-feira (6) pelo governador Luca Zaia, do partido de extrema direita Liga. O Vêneto foi uma das primeiras regiões com casos confirmados do novo coronavírus no país e contabiliza hoje 19.326 contágios.

No entanto, segundo Zaia, dos 28 casos identificados desde 1º de julho, 15 são de italianos que voltaram do exterior ou de cidadãos estrangeiros. Um dos novos focos foi descoberto entre imigrantes sérvios na província de Vicenza.

Por conta disso, o governo regional estendeu o isolamento obrigatório de 14 dias, que já era válido para infectados pelo Sars-CoV-2, para pessoas que tenham tido contato de risco com casos positivos. O período de quarentena será ampliado em mais 14 dias se o indivíduo contrair o vírus.

Quem violar o isolamento estará sujeito a multas de até mil euros (cerca de R$ 6 mil), valor que será cobrado do empregador caso o desrespeito se dê por motivos de trabalho. Hospitais também poderão denunciar pessoas que testem positivo e se neguem a ser internadas.

"Peço que seja levada ao Código Penal, em nível nacional, a violação do isolamento, mesmo de quem testou negativo", disse Zaia. A quarentena também é obrigatória para quem chega de fora do Espaço Schengen, área de livre circulação na Europa.

Ansa - Brasil   
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