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Raúl Castro anuncia 5ª Cúpula Cuba-Caricom em dezembro

6 jul 2014 - 19h10
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O presidente cubano Raúl Castro anunciou neste domingo que o seu governo está trabalhando nos preparativos da 5º Cúpula Cuba-Comunidade do Caribe (Caricom), que será realizada em 8 de dezembro. A data foi declarada em 2002 como “Dia de Cuba e da Caricom".

Os países da Comunidade do Caribe consideram o dia histórico pelo estabelecimento, em 1972, de relações diplomáticas entre Cuba, Barbados, a Guiana, Jamaica e Trinidad e Tobago.

Neste fim de semana, a Caricom aprovou a implementação de um plano estratégico de cinco anos, que tem como principal objetivo favorecer o desenvolvimento econômico da região por meio de maior integração dos países do grupo. Segundo comunicado sobre as conclusões da 35ª Cúpula Anual da Caricom, feita no pequeno território de Antígua e Barbuda, a organização defende maior integração que favoreça a inovação, mais produtividade e destaca a necessidade de reforçar o peso do grupo em nível internacional.

O plano foi apresentado pelo primeiro-ministro de Antígua e Barbuda e novo presidente da Caricom, Gaston Browne. Ele disse que o plano de cinco anos (2014-2019) visa “estabelecer prioridades que respondam aos desafios do cenário internacional."

Reformas econômicas

As reformas que Cuba implementa orientadas ao mercado serão graduais, disse o presidente ao Parlamento no sábado, em clara oposição aos apelos para acelerar medidas para impulsionar a economia da ilha de governo comunista.

Entre as mudanças impulsionadas desde que Castro assumiu o lugar de seu enfermo irmão Fidel, em 2008, incluem a criação de cooperativas privadas, a emissão de licenças para quase meio milhão de cubanos para o funcionamento de pequenas empresas e a redução do papel do Estado na economia e na vida cotidiana.

Na primeira das duas sessões anuais do Parlamento, Castro, de 83 anos, elogiou os cubanos porque "eles têm resistido e estão vencendo o imperialismo", e exortou-os a continuar a enfrentar problemas.

As reformas aumentaram as expectativas de uma melhora na economia e geraram um debate dentro do Partido Comunista para as oportunidades de livre iniciativa.

Embora a economia esteja crescendo mais lentamente do que o esperado, Castro reiterou que as mudanças serão feitas "sem pressa, mas sem pausa."

"O gradualismo com que se realizam estes processos de melhoria da ilha não é um capricho, mas uma necessidade para garantir a ordem e evitar erros que distorçam os objetivos", disse.

Com informações da Reuters

Agência Brasil Agência Brasil
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