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Premiê da Itália promete seguir adiante com esquema de acampamento de migrantes na Albânia

13 nov 2025 - 16h00
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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, prometeu nesta quinta-feira relançar um plano para deter migrantes na Albânia, uma iniciativa emblemática de seu governo conservador que foi bloqueada por juízes.

A Itália e a Albânia assinaram um protocolo em 2023 para levar os migrantes interceptados no mar para a Albânia e examinar seus pedidos de asilo lá, no primeiro acordo desse tipo entre um país da União Europeia e um de fora do bloco.

O esquema foi paralisado quase imediatamente, depois que os tribunais italianos ordenaram que os migrantes fossem devolvidos à Itália, citando problemas com a legislação da UE.

Em agosto, o tribunal superior da UE também decidiu contra o governo de Roma em outro golpe ao plano, mas Meloni está confiante de que os campos albaneses estarão operacionais a partir de meados de 2026, quando novas regras da UE sobre imigração e asilo deverão entrar em vigor.

"Muitos trabalharam para retardá-lo ou bloqueá-lo, mas estamos determinados a seguir em frente porque esse mecanismo tem a capacidade de mudar todo o paradigma (da migração)", disse Meloni em uma coletiva de imprensa em Roma com seu colega albanês Edi Rama.

CAMPOS ALBANESES EM GRANDE PARTE VAZIOS

A Itália esperava que os campos albaneses processassem e rejeitassem em grande parte os pedidos de cerca de 36.000 requerentes de asilo do sexo masculino por ano, mas eles estão praticamente vazios desde sua abertura em outubro de 2024.

Como os migrantes que serão levados para a Albânia devem vir de uma lista de países seguros elaborada pelo governo, a expectativa era de que a maioria de seus pedidos de asilo fosse rejeitada.

Meloni vê todo o esquema como um desestímulo para os migrantes que tentam entrar na Itália pelo Mediterrâneo.

Depois que os juízes impediram o uso dos campos como originalmente planejado, a Itália os transformou em centros de repatriação para solicitantes de asilo que não conseguiram entrar. Relatos da mídia dizem que apenas algumas centenas de pessoas os ocuparam.

Um analista alertou que os obstáculos legais podem permanecer mesmo depois que as novas regras da UE entrarem em vigor, dado o status legal "excepcional" dos centros de detenção de migrantes administrados pela Itália e sediados em um país estrangeiro.

"Espero que, mesmo que eles se tornem totalmente operacionais, as apelações continuem", disse Luca Barana, especialista em migração do Instituto para Assuntos Internacionais, à Reuters.

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