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Polícia de Hong Kong usa gás para dispersar manifestantes

Território vive nova onda de manifestações pró-democracia

28 jul 2019 - 11h07
(atualizado às 12h36)
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Manifestação pró-democracia em Hong Kong
Manifestação pró-democracia em Hong Kong
Foto: EPA / Ansa

Pela segunda noite consecutiva, a polícia de Hong Kong lançou neste domingo (28) gás lacrimogêneo contra manifestantes que haviam levantado barricadas no coração financeiro da cidade.

As ruas do território já haviam sido palco de confrontos no último sábado (27), em meio a uma nova onda de manifestações pró-democracia. Neste domingo, após algumas horas de protestos, a polícia lançou um alerta contra os manifestantes, que responderam com ovos.

Neste momento, as forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo contra a multidão, que se aglomerava perto de um escritório do governo da China. O ato deste domingo aconteceu apesar de uma proibição da polícia, acusada de abuso de autoridade pelos manifestantes.

Os protestos tiveram início no começo do junho, em reação a um projeto de lei que autorizava a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, mas continuaram após a chefe-executiva de Hong Kong, Carrie Lam, desistir da iniciativa.

Agora os manifestantes também pedem eleições diretas, a renúncia de Lam, que conta com apoio de Pequim, e uma investigação sobre o abuso de poder por parte da polícia.

Ex-colônia britânica, Hong Kong foi entregue pelo Reino Unido à China em 1997, com o princípio de "um país, dois sistemas", e possui um status semiautônomo, com suas próprias leis e mais liberdades civis do que no restante do território chinês.

A onda de protestos remete à "Revolução dos Guarda-Chuvas", que, em 2014, manteve o centro de Hong Kong ocupado por 79 dias para pedir uma democracia plena.

Vídeo:

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Ansa - Brasil   
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