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Mundo

"Bagunça infestada de ratos", diz Trump sobre distrito negro

Presidente voltou a atacar congressista afroamericano

28 jul 2019 - 11h31
(atualizado às 15h56)
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Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca
19/07/2019 REUTERS/Leah Millis
Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca 19/07/2019 REUTERS/Leah Millis
Foto: Reuters

Após as declarações racistas contra quatro congressistas do Partido Democrata, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um novo ataque contra um político negro, desta vez o representante Elijah Cummings, de Baltimore, em Maryland.

Em seu perfil no Twitter, Trump acusou o congressista democrata de "gritar" contra guardas de fronteira sobre as condições na divisa com o México, "enquanto seu distrito em Baltimore é muito pior e mais perigoso".

"Seu distrito é considerado o pior dos EUA. Como provado na semana passada durante uma visita do Congresso, a fronteira é limpa, eficiente e bem gerida, apenas muito cheia. O distrito de Cummings é uma bagunça nojenta e infestada de ratos e roedores. Se ele passasse mais tempo em Baltimore, talvez pudesse ajudar a limpar seu lugar perigoso e imundo", disse.

Cummings representa o sétimo distrito de Maryland, que engloba mais da metade de Baltimore e cuja população é majoritariamente negra. O ataque acontece pouco mais de 10 dias depois de a Câmara dos Representantes ter aprovado uma moção de repúdio contra declarações racistas do presidente, que havia mandado quatro congressistas negras voltarem para "os lugares quebrados e infestados de onde elas vieram".

Elijah Cummings foi alvo de ataques de Donald Trump
Elijah Cummings foi alvo de ataques de Donald Trump
Foto: EPA / Ansa

Os alvos foram Alexandria Ocasio-Cortez, Ayanna Pressley, Rashida Tlaib e Ilhan Omar, todas elas cidadãs americanas e três delas nascidas nos Estados Unidos. "Cummings é um campeão dos direitos civis e da justiça econômica. Rechaçamos os ataques racistas contra ele", disse a presidente da Câmara, Nancy Pelosi.

Já Trump rebateu que os democratas "sempre usam a carta da raça", mas "pouco fizeram pelos afro-americanos do país".

Ansa - Brasil   
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