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Orçamento da Itália prevê 2 bilhões de euros a mais para saúde

Ao todo, 650 milhões de euros será para vacinas anti-Covid

23 nov 2022 - 19h40
(atualizado às 19h46)
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A nova Lei Orçamentária da Itália para o próximo ano prevê a disponibilização de 2 bilhões de euros em 2023 para financiar medidas em prol da saúde.

Orçamento da Itália prevê 2 bilhões de euros a mais para saúde
Orçamento da Itália prevê 2 bilhões de euros a mais para saúde
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A informação consta no primeiro esboço do documento aprovado pelo Conselho de Ministros, que estabelece 35 bilhões de euros em gastos em déficit para promover medidas prometidas durante as eleições.

Segundo o texto, também serão disponibilizados 650 milhões de euros para serem destinados à compra de vacinas e medicamentos anti-Covid. Além disso, estão previstos mais 2 bilhões de euros em 2024 para o setor.

O orçamento estabelece ainda 1,4 bilhão de euros para cobrir os custos mais elevados causados ;;pelo aumento dos preços das fontes de energia.

As medidas estão contidas em 136 artigos estruturados em 15 capítulos e 70 páginas. Entre elas está a anulação de faturas e dívidas residuais até mil euros entre 1º de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2015 e nova isenções à obrigação de permitir pequenos pagamentos, inferiores a 30 euros, com cartões de crédito e de débito.

Desta forma, o governo estabelecerá até junho (180 dias) os "critérios de exclusão de forma a garantir a proporcionalidade da sanção e assegurar a economia das transações em relação aos custos das mesmas".

O rascunho mostra ainda que o corte de dois pontos na carga tributária durará um ano (2023) e será elevado para 3%. Cadeiras de carro para crianças, assim como fraldas e papinhas, também serão tributadas em 5%.

De acordo com fontes do governo, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, se reunirá na próxima semana com o líder do partido de centro Ação, Carlo Calenda, para debater o orçamento.

"Estamos a pedir uma reunião a Meloni", disse Calenda, falando de um " orçamento extremamente incompleto" e acrescentando que a premiê é nova no cargo e "deve ser ajudada, não apenas desafiada". .

Ansa - Brasil   
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