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Netanyahu quer confrontar testemunhas de acusação em inquérito sobre corrupção

7 jan 2019 - 18h33
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que disputará uma eleição em abril sob a sombra de possíveis acusações de corrupção, exigiu nesta segunda-feira confrontar as testemunhas da acusação contra ele.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
06/01/2019
Gali Tibbon/Pool via REUTERS
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu 06/01/2019 Gali Tibbon/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

Após anunciar no Twitter, com três horas de antecedência, que faria um "anúncio especial" na TV israelense, Netanyahu --atualmente no quarto mandato como premiê-- afastou uma onda de especulações nas redes sociais de que ele poderia renunciar ou lançar uma ação legal própria para impedir um indiciamento.

Em vez disso, ele fez um discurso com anticlímax no qual voltou a declarar inocência em uma série de casos de corrupção. Ele afirma ser vítima de uma caça às bruxas política e disse que teve negada a chance de contestar seus acusadores cara a cara.

"Eu exijo um confronto com as testemunhas do Estado agora. Do que eles têm medo? O que eles têm a esconder? Não tenho medo e não tenho nada a esconder... No que me diz respeito, pode ser transmitido ao vivo, para que o público possa ver e ouvir."

Em resposta, o Ministério da Justiça de Israel disse que as investigações contra Netanyahu têm sido realizadas de forma profissional e cuidadosa.

A convocação feita por Netanyahu para eleições antecipadas, antes previstas para novembro, foi vista em geral como um apelo direto aos eleitores para que lhe deem um novo mandato político que pode ajudá-lo a resistir a um possível indiciamento.

Netanyahu, que lidera o partido de direita Likud, disse que os investigadores recusaram por duas vezes seus pedidos para confrontar as testemunhas. Pelo menos três ex-confidentes de Netanyahu concordaram em fornecer evidências contra ele, de acordo com relatos da mídia israelense.

Netanyahu está envolvido em três casos de corrupção. Ele disse que não se retirará da eleição caso o procurador-geral de Israel anuncie sua intenção de aceitar a recomendação da polícia e indiciá-lo.

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447702)) REUTERS ES AC

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