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Itália rebate UE após pedido de desculpas por pandemia

Ursula von der Leyen se desculpou por forma que lidou com doença

2 abr 2020 - 19h02
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A Comissão Europeia pediu desculpas para a Itália nesta quinta-feira (2) pela maneira como agiu em relação à crise do novo coronavírus (Sars-CoV-2), que já matou quase 14 mil pessoas no país. Em declaração ao jornal La Repubblica, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que os outros países do bloco não perceberam que essa pandemia só pode ser derrotada "juntos, como uma União" e isso "foi prejudicial e poderia ter sido evitado". Desde o início da pandemia e do crescimento de casos na Itália, o país tem pedido ajuda econômica para nações da UE devido ao impacto das medidas restritivas anunciadas para tentar conter o avanço do coronavírus. No entanto, países como Alemanha, Holanda e Áustria têm se recusado por causa do histórico de dívidas da Itália. Mas, segundo von der Leyen, atualmente, "a Europa está se unindo ao lado da Itália" na luta contra a Covid-19, que já contaminou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, por sua vez, rebateu o pedido de desculpas feito pela presidente da Comissão Europeia e disse que "deve ficar claro que não há União Europeia sem a Itália".

    "Estamos diante de uma crise econômica sem precedentes e a Europa deve entender isso", afirmou o chanceler, acrescentando que o governo italiano disse à UE que gastará todo dinheiro necessário para ajudar empresas, trabalhadores, jovens e idosos.

    Até agora, a Itália já contabilizou 13.915 vítimas e mais de 115 mil contágios, de acordo com balanço da Defesa Civil.

Ansa - Brasil   
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