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Mundo

Israel vai às urnas pela 3ª vez em menos de um ano

Pesquisas mostram que o cenário deve ficar inalterado

2 mar 2020 - 11h38
(atualizado às 11h56)
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Israel vai às urnas nesta segunda-feira (2) para a terceira eleição legislativa em menos de um ano, já que os pleitos de abril e setembro de 2019 não exprimiram uma maioria clara no Parlamento.

Banners de Benny Gantz e Benjamin Netanyahu em Tel Aviv, Israel
Banners de Benny Gantz e Benjamin Netanyahu em Tel Aviv, Israel
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Assim como nas votações anteriores, a eleição opõe o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, do partido conservador Likud, ao general Benny Gantz, da coalizão centrista Azul e Branco. Cerca de 6,5 milhões de pessoas têm direito a voto, e as urnas ficam abertas até as 22h (17h em Brasília).

As pesquisas, no entanto, indicam que a situação atual deve se manter. A Azul e Branco tem hoje 33 assentos no Parlamento, contra 32 do Likud. "Espero que hoje inicie um processo de cura e que possamos começar a viver um ao lado do outro", disse Gantz.

Já Netanyahu instou as pessoas a votarem, apesar dos 10 casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) já registrados em Israel. "É um grande direito democrático, e devemos ficar orgulhosos. Vão com orgulho e em segurança", declarou.

A disputa eleitoral foi marcada pelo tom agressivo, o que fez o presidente Reuven Rivlin dizer nesta segunda-feira que sente "vergonha" por uma campanha "suja e terrível". "Não merecemos outro período de instabilidade sem fim. Merecemos um governo que trabalhe para nós", salientou.

As pesquisas indicam que o fiel da balança será novamente o partido nacionalista Yisrael Beiteinu, do ex-ministro Avigdor Lieberman. Após as eleições de setembro, ele se negou a apoiar tanto Netanyahu quanto Gantz.

O atual premiê ainda ganhou uma ajuda do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de janeiro, com um plano de paz que prevê concessões tidas como inaceitáveis pelos palestinos. Netanyahu, no entanto, também está envolto em escândalos na Justiça e foi denunciado por corrupção, fraude e abuso de poder no fim do ano passado.

Ansa - Brasil   
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