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Mundo

Israel prorroga proibição de entrada de estrangeiros no país

Medida está prevista para ficar em vigor até 29 de dezembro

16 dez 2021 - 12h03
(atualizado às 12h15)
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Com o objetivo de evitar a disseminação da nova variante Ômicron, o governo de Israel decidiu prorrogar a proibição da entrada de estrangeiros no país até o dia 29 de dezembro.

Israel pretende evitar a disseminação da variante Ômicron na nação
Israel pretende evitar a disseminação da variante Ômicron na nação
Foto: EPA / Ansa - Brasil

As restrições de viagem para pessoas estrangeiras entraram em vigor em Israel pela primeira vez no final de novembro e deveria durar ao menos duas semanas. No entanto, o governo local optou em estender a medida.

Além disso, o Ministério da Saúde de Israel incluiu em sua lista vermelha diversos países, como Dinamarca, Grã-Bretanha, França, Espanha, Suécia e Noruega. A imprensa local ainda afirmou que os Estados Unidos deverão ser colocados em breve nesta relação.

De acordo com as regras atuais, os israelenses que voltam desses países, mesmo os vacinados, precisam fazer testes anti-Covid antes da partida e na chegada, além de precisarem cumprir uma quarentena de sete dias.

O bloqueio da entrada de visitantes estrangeiros gerou protestos de trabalhadores do setor de turismo de Israel. A manifestação mais recente aconteceu na última segunda-feira (13), no aeroporto internacional Ben Gurion, em Tel Aviv.

Os manifestantes acusam o governo de ter fornecido assistência para outros setores afetados pela emergência sanitária, tendo negligenciado a indústria do turismo da nação.

As igrejas cristãs do país protestaram contra o veto ao afirmarem que a decisão é uma "discriminação religiosa". O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Hayat, respondeu às reclamações.

"Israel rejeita e condena as alegações de discriminação religiosa em relação à concessão de autorizações para entrar no país. As reclamações são ultrajantes, falsas e perigosas", disse.

Desde o início da pandemia, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o Israel registrou 1,3 milhão de casos de Covid-19 e teve pouco mais de oito mil mortes. .

Ansa - Brasil   
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