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Mundo

Israel diz que manterá guerra contra Hamas 'mesmo sozinho'

Falas de Biden provocaram reações negativas no governo Netanyahu

9 mai 2024 - 11h03
(atualizado às 12h00)
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O premiê Benjamin Netanyahu reiterou nesta quinta-feira (9) que Israel continuará combatendo o grupo fundamentalista Hamas "mesmo sozinho".

    A declaração chega horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que não enviará mais armas de ataque a Tel Aviv se o exército israelense invadir Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

    "Digo aos líderes do mundo: nenhuma pressão, nenhuma decisão por parte de qualquer fórum internacional impedirá Israel de se defender. Se Israel for obrigado a ficar sozinho, Israel ficará sozinho", afirmou Netanyahu em um discurso feito na semana passada, mas republicado pelo premiê nas redes sociais nesta quinta.

    Já o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, reforçou que o país "continuará combatendo o Hamas até sua destruição", e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de extrema direita, foi mais longe e disse que o grupo islâmico "ama" Biden.

    O gabinete de guerra do governo também convocou uma reunião para discutir os próximos passos após as declarações do presidente dos EUA.

    Rafah fica na fronteira com o Egito e abriga cerca de 1,2 milhão de pessoas, sendo 600 mil crianças, de acordo com o Unicef. A comunidade internacional teme um agravamento da catástrofe humanitária em Gaza no caso de uma incursão terrestre israelense na cidade, já que os civis não teriam mais para onde fugir.

    A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (Unrwa) informou nesta quinta que 80 mil pessoas já fugiram de Rafah desde 6 de maio, mas destacou que "nenhum lugar é seguro". "Precisamos de um cessar-fogo agora", disse o organismo.

Ansa - Brasil   
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