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Irã diz que Israel vai se "arrepender" se voltar a lançar ataques na Síria

27 set 2018 - 08h16
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O secretário do Supremo Conselho de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, disse que Israel se arrependerá se continuar a atacar o Exército da Síria e seus aliados.

Soldados israelenses patrulham linha de cessar-fogo entre Israel e Síria nas Colinas de Golã 26/07/2018 REUTERS/Ammar Awad
Soldados israelenses patrulham linha de cessar-fogo entre Israel e Síria nas Colinas de Golã 26/07/2018 REUTERS/Ammar Awad
Foto: Reuters

O Irã e a Rússia vêm apoiando o presidente sírio, Bashar al-Assad, em sua guerra de sete anos contra rebeldes.    

Mas Israel, cada vez mais temeroso de que o inimigo Irã estabeleça uma presença militar de longo prazo no país vizinho, diz ter realizado mais de 200 ataques contra alvos iranianos na Síria nos últimos dois anos.

"O regime sionista vem tentando estabelecer uma crise na Síria e adotou medidas para apoiar diretamente grupos terroristas e visar o Exército sírio e forças que estão confrontando o terrorismo", disse Shamkhani nesta quinta-feira, de acordo com a agência de notícias semioficial Tasnim.

"E, se continuar, enfrentará reações que o farão se arrepender". Ele não especificou o que isso pode significar.

O Supremo Conselho de Segurança Nacional, comandado pelo presidente Hassan Rouhani, decide as políticas externa e de segurança do Irã juntamente com o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.

Shamkhani fez os comentários durante um encontro com seu equivalente russo, Nikolai Patrushev, em Teerã.

Na segunda-feira a Rússia anunciou que fornecerá o sistema antimísseis terra-ar S-300 à Síria, apesar das fortes objeções de Israel, uma semana depois de Moscou acusar o Estado judeu de causar indiretamente o abate de um caça militar russo por parte das defesas aéreas sírias.

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