Internautas resgatam tuíte de Virginia Giuffre e levantam suspeitas sobre a morte da ativista
Em publicação feita no X (antigo Twitter), a vítima de esquema comandado por Jeffrey Epstein escreveu que não era 'suicida'
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A morte de Virginia Giuffre, uma das vítimas do esquema de abuso e tráfico sexual comandado por Jeffrey Epstein e sua cúmplice Ghislaine Maxwell, levou internautas a resgatarem um tuíte feito por ela em 2019, em que afirmava não ser "suicida".
No último domingo, 21, a família de Virginia anunciou que ela havia cometido suicídio, levando à criação de teorias conspiratórias em torno da morte da mulher, aos 41 anos.
"De nenhuma maneira ou forma, eu sou suicida", escreveu Virginia Giuffre. "Se alguma coisa acontecer comigo, não deixem passar. Muitas pessoas perversas querem me ver silenciada."
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Virginia morreu pouco tempo depois de sofrer um acidente de carro grave na Austrália, em março deste ano. À época, o veículo em que estava colidiu com um ônibus escolar. Após o acidente, ela relatou ter sido diagnosticada com insuficiência renal e afirmou publicamente que seus dias estavam contados.
Apoiadores e defensores dos direitos humanos levantaram suspeitas em torno do relacionamento que Virginia mantinha com o marido, Robert Giuffre, marcado de especulações e polêmicas. Segundo a rede britânica BBC, o casal havia se separado após 22 anos de casamento, em um divórcio que teria afastado a mulher dos filhos do casal.
No fim de março, logo após o acidente, Virginia publicou uma foto no Instagram em que aparece com muitos hematomas, o que acendeu o alerta por parte dos internautas de que ela pudesse ter sido vítima de violência doméstica. Anos atrás, em agosto de 2020, a mulher publicou outra foto em que aparecia com muitos hematomas no pescoço e nos olhos.
Virginia ficou conhecida mundialmente ao acusar Epstein, Maxwell e o príncipe Andrew de abuso sexual, afirmando que foi traficada para o membro da família real britânica quando tinha apenas 17 anos. Embora o príncipe tenha negado as acusações, o caso terminou em um acordo extrajudicial em 2022, resultando no afastamento de Andrew das funções públicas e a perda de seus títulos militares.
