Script = https://s1.trrsf.com/update-1751565915/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Homem cai em golpe após acreditar que estava conversando com Jennifer Aniston: 'Disse que me amava'

Golpista enviava vídeos falsos afirmando estar com dificuldades financeiras

4 jul 2025 - 16h55
(atualizado às 17h38)
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
Homem nos EUA foi vítima de golpe com uso de deepfake ao acreditar conversar com Jennifer Aniston, enviando R$ 1,2 mil em cartões-presente para golpista que simulou dificuldades financeiras.
Homem cai em golpe após acreditar que estava conversando com Jennifer Aniston: Disse que me amava’
Homem cai em golpe após acreditar que estava conversando com Jennifer Aniston: Disse que me amava’
Foto: Reprodução/The Sun

Um homem identificado como Paul Davis, de 43 anos, foi vítima de um golpe após acreditar estar em um relacionamento com a atriz Jennifer Aniston. De acordo com ele, por meio de mensagens e vídeos falsos, o golpista o convenceu a enviar mais de R$ 1,2 mil em cartões-presente não reembolsáveis da Apple. 

Davis conta que trocava mensagens com o perfil no Facebook. A suposta atriz enviava fotos e vídeos “estranhamente convincentes”. Em uma das mensagens, o criminoso diz que era para ele ser cuidadoso, não ficar comentando no perfil oficial de Aniston ou com qualquer outra pessoa que os dois conversavam, senão os dois poderiam ser pegos. 

Pouco depois, o enviou uma foto da carteira de motorista de Aniston, na tentativa de provar sua identidade.
Pouco depois, o enviou uma foto da carteira de motorista de Aniston, na tentativa de provar sua identidade.
Foto: Reprodução/The Sun

Pouco depois, o golpista enviou uma foto da carteira de motorista de Aniston, na tentativa de provar sua identidade. “Você está conversando com a verdadeira Jennifer Aniston, ok? Não vá para o Facebook responder mais ninguém, não comente em nenhuma página para você ter problemas”, declarou.

Após conquistar a confiança de Paul e dizer que o amava, a falsa Jennifer disse que estava sem dinheiro para pagar sua conta da Apple e pediu a ele 200 euros (cerca de R$ 1.280, de acordo com a cotação atual). “Eu acreditei e paguei”, lamentou em entrevista ao The Sun

De acordo com Davis, ele vem sendo assediado por perfis falsos online há meses. Nas mensagens, os criminosos se passam por celebridades com auxílio de deepfake para aplicar golpes e pedir dinheiro. “Eles fazem com que pareça tão real”, contou. 

“Já faz cinco meses. Achei que alguém ia se meter em encrenca por causa disso, mas parece que estão se divertindo e se safando [com os crimes]”, afirmou Paul. “Alguém que conheço perdeu mais de mil em cartões-presentes da Apple nesses golpes. Não posso continuar levando esse tipo de golpe. Estão pedindo dados bancários, informações de cartão de crédito… Tudo.”

Cuidados na web

Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou um material com o intuito de alertar a população contra o uso criminoso da inteligência artificial, chamado o “Guia Ilustrado Contra as Deepfakes”. Além de imagens, os criminosos também podem usar a ferramenta para alterar vozes, audiovisuais e entre outros. 

“De forma resumida, as deepfakes são consideradas uma versão sofisticada de fakenews. São, portanto, ferramentas de engano mais modernas e mais perigosas,capazes de imitar pessoas e simular acontecimentos reais, criando falsidadesdifíceis de serem detectadas”, explica o STF. 

Como identificar:

As formas mais comuns de deepfakes envolvem: substituição de um rosto por outro, clonagem de voz junto com aparência e trejeitos para gerar um vídeo em que a pessoa clonada reproduz todas as falas e movimentos realizados por um ator e adulteração da região da boca para que o movimento dos lábios acompanhe um áudio acrescentado. 

Segundo o material, há algumas falhas comuns que, se bem observadas, podem denunciar o conteúdo falso em vídeos: 

  • Diferenças entre o tom da pele do corpo e a tonalidade do rosto;
  • Anormalidades na movimentação dos olhos ou falta de naturalidade nas expressões;
  • Ausência de marca da pessoa, como uma pinta, tatuagem ou sinal; 
  • Alterações, ainda que leves, no sotaque, na entonação ou na voz;
  • Falta de sincronia entre o movimento dos lábios e a fala;
  • Rigidez ou falta de naturalidade no movimento corporal;
  • Elementos com aparência artificial, como o cenário, a iluminação, as cores e a própria expressão das pessoas reproduzidas no videos. 
Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade