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Mundo

Governo Biden classifica sanções da China a funcionários de Trump de "improdutivas e cínicas"

21 jan 2021 - 12h16
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A decisão da China de punir ex-funcionários do governo Trump foi "improdutiva e cínica", disse a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quarta-feira, exortando norte-americanos dos dois partidos a repudiarem a ação.

Presidente dos EUA, Joe Biden, participa de cerimônia virtual na Casa Branca
20/01/2021 REUTERS/Tom Brenner
Presidente dos EUA, Joe Biden, participa de cerimônia virtual na Casa Branca 20/01/2021 REUTERS/Tom Brenner
Foto: Reuters

Aproximadamente no momento em que Biden tomava posse, também na quarta-feira, a China anunciou sanções contra o "mentiroso e trapaceiro" secretário de Estado de saída, Mike Pompeo, e 27 outras autoridades de alto escalão do ex-presidente Donald Trump, um repúdio agressivo de sua relação com Washington sob o comando de Trump.

O Ministério das Relações Exteriores chinês disse que Pompeo e os outros "planejaram, promoveram e executaram" medidas que interferiram com seus assuntos internos. A chancelaria proibiu a entrada dos ex-funcionários e de familiares imediatos na China e restringiu os negócios de empresas relacionadas a eles no país.

"Impor estas sanções no Dia da Posse, aparentemente, é uma tentativa de atiçar as divisões partidárias", disse a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança de Biden, Emily Horne, em um comunicado à Reuters.

"Americanos dos dois partidos deveriam criticar esta medida improdutiva e cínica. O presidente Biden espera trabalhar com líderes dos dois partidos para posicionar a América de forma a superar a China", disse Horne.

Na terça-feira, Pompeo disse que a China cometeu "genocídio e crimes contra a humanidade" contra uigures muçulmanos. Seu sucessor, Antony Blinken, disse no mesmo dia que concorda com a avaliação.

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