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Mundo

França confirma 1ª morte por novo coronavírus fora da Ásia

Doença já matou mais de 1,5 mil pessoas, quase todas na China

15 fev 2020 - 10h26
(atualizado às 11h34)
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A ministra da Saúde da França, Agnès Buzyn, confirmou neste sábado (15) a primeira morte causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) fora da Ásia.

Turistas com máscaras de proteção em frente ao Arco do Triunfo, em Paris
Turistas com máscaras de proteção em frente ao Arco do Triunfo, em Paris
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Trata-se de um turista chinês de 80 anos que havia chegado de Hubei, epicentro da epidemia, em janeiro e que estava internado em um hospital de Paris desde o dia 25 do mesmo mês. "Suas condições se deterioraram rapidamente", disse Buzyn.

Outras seis pessoas continuam internadas na França com Covid-2019, doença causada pelo novo coronavírus, incluindo a filha de 50 anos do turista chinês. "Ela deve ter alta nos próximos dias", explicou a ministra.

Até o momento, a França já contabilizou 11 casos do novo coronavírus, segundo números compilados pela Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos. Em todo o mundo, a epidemia já contaminou mais de 67 mil pessoas, sendo 66,5 mil na China continental, que soma 1523 das 1527 mortes registradas até o momento.

As outras ocorreram em Hong Kong, nas Filipinas e no Japão, além da França. Também já há 285 casos confirmados no navio de cruzeiro Diamond Princess, que está isolado com mais de 3 mil pessoas a bordo na Baía de Yokohama, no Japão.

Itália

Um adolescente italiano de 17 anos que havia sido impedido de deixar Wuhan, capital da província de Hubei, por causa de uma febre desembarcou neste sábado no aeroporto militar de Pratica di Mare, na província de Roma.

Niccolò deveria ter sido evacuado com os outros italianos de Wuhan em 3 de fevereiro, mas não pôde subir no avião por apresentar sintomas compatíveis com o novo coronavírus.

O jovem viajou em uma área isolada de uma aeronave da Aeronáutica Militar e ficará em quarentena no Instituto Lazzaro Spallanzani, em Roma, hospital referência na Itália no combate a doenças infecciosas.

"Niccolò é jovem e forte, e não podíamos permitir que um garoto de 17 anos ficasse todo esse tempo na China", disse o ministro italiano das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, que recebeu o adolescente em Pratica di Mare.

Ansa - Brasil   
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