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Otan reforça apoio militar à Ucrânia enquanto UE busca solução para ajuda econômica a Kiev

Vários países da Otan anunciaram nesta quarta-feira (3) mais de € 1 bilhão em ajuda militar adicional à Ucrânia e pediram que Moscou cesse suas ameaças e abra negociações sérias com Kiev. A Comissão Europeia também apresentou um plano para financiar a Ucrânia por dois anos, apesar de algumas resistências dentro do bloco.

3 dez 2025 - 17h21
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Vários países da Otan, incluindo Noruega, Polônia e Alemanha, anunciaram que vão adquirir cerca de € 1 bilhão em armas americanas para a Ucrânia. Essas compras serão feitas no âmbito do programa Purl, que visa equipar a Ucrânia com armamento americano financiado pelos países europeus e que já arrecadou cerca de € 4 bilhões.

O Canadá também prometeu € 200 milhões e a Holanda anunciou na segunda-feira (1º) um compromisso de € 250 milhões. A França, que não participa desse programa, está sob pressão de seus parceiros, como Alemanha e Holanda, para contribuir mais com o apoio militar à Ucrânia.

Comissão Europeia se mobiliza

A Comissão Europeia também apresentou nesta quarta-feira um plano para financiar a Ucrânia por dois anos. A proposta inclui duas opções para cobrir parte das necessidades financeiras de Kiev para 2026 e 2027, estimadas em € 137 bilhões: um empréstimo europeu ou a utilização dos ativos russos congelados na Europa.

"Hoje, propomos cobrir dois terços das necessidades de financiamento da Ucrânia para os próximos dois anos. Isso representa € 90 bilhões", declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, à imprensa. O último terço deverá ser garantido por "os parceiros internacionais", como Reino Unido, Canadá ou Japão, acrescentou.

A decisão de recorrer a um empréstimo europeu, que exige unanimidade dos Estados-membros, enfrenta resistência de alguns países e oposição radical da Hungria. Diante do bloqueio, a Comissão não esconde que prefere recorrer aos ativos russos congelados.

Governo belga resiste

No entanto, o uso dos fundos russos congelados na Europa ainda enfrenta a hostilidade da Bélgica. A maior parte desses ativos do Banco Central russo, bloqueados devido às sanções impostas após a invasão da Ucrânia, está em território belga, e Bruxelas se recusa a assumir sozinha os riscos em caso de problemas.

A proposta da Comissão Europeia "não responde às preocupações" da Bélgica e continua sendo "a pior das opções", afirmou nesta quarta-feira o chefe da diplomacia belga, Maxime Prévot. "Temos um sentimento de frustração por não termos sido ouvidos", destacou o ministro.

Para não deixar a Bélgica sozinha diante dos riscos, a Comissão propôs usar todos os ativos russos congelados na Europa, incluindo os que estão, por exemplo, na França. 

O uso dos ativos russos congelados tem a vantagem de não custar nada ao contribuinte europeu, mas preocupa também o Banco Central Europeu (BCE), que teme turbulências nos mercados financeiros. O BCE anunciou na terça-feira que "não estava pronto para garantir esse empréstimo".

(Com agências)

RFI A RFI é uma rádio francesa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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