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Europa

Itália declara luto após 38 mortes em acidente de ônibus

29 jul 2013 - 14h16
(atualizado às 14h28)
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O governo da Itália declarou nesta segunda-feira luto oficial para amanhã pelo acidente de um ônibus no sul do país, na qual morreram 38 pessoas e outras dez ficaram gravemente feridas.

O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, informou em mensagem publicada em sua conta no Twitter que o Executivo declarou para amanhã um dia de luto, durante uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros convocada em Roma. Além disso, está previsto que Letta, que hoje realizava uma visita oficial na Grécia, assista amanhã os funerais das 38 vítimas mortais no acidente, que serão realizados na cidade de Pozzuoli.

Pelo menos 38 pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas, quando na noite de domingo um ônibus caiu de cerca de 30 metros desde um viaduto da estrada A16 na província de Avellino, no sul da Itália, em um lance muito perigoso e no qual já tinham ocorrido acidentes mortais.

No momento do acidente viajavam 48 pessoas no ônibus, das quais 38 morreram, 36 delas no ato, enquanto outras duas faleceram no hospital, onde outras dez pessoas estão internadas em estado grave. Na colisão múltipla que o ônibus causou antes de cair outras nove pessoas ficaram feridas, a maioria com contusões e fraturas nas pernas.

As primeiras hipótese falam de um falha no sistema de freios do ônibus ou, inclusive, do estouro de um dos pneus, mas todas estas terão que ser verificadas pelos sobreviventes ou peritos, já que o motorista do ônibus morreu no acidente.

Algumas peças do sistema de transmissão do veículo foram achadas na estrada a cerca de um quilômetro do local onde o ônibus caiu, o que faz pensar que o veículo sofria algum dano prévio ao acidente.

Os meios de comunicação italianos citam, além disso, o testemunho de um trabalhador do serviço de estradas que pôde ver como cerca de um quilômetro antes do local do acidente, o ônibus tinha problemas em uma das portas traseiras, que ou bem tinha se desprendido ou permanecia aberta, segundo explicou.

EFE   
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