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EUA impõem sanções e proibição de visto a sauditas por assassinato de jornalista Khashoggi

26 fev 2021 - 19h33
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O governo Biden anunciou sanções e proibições de vistos nesta sexta-feira contra cidadãos sauditas por conta do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018, mas não impôs sanções ao príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

02/10/2019
REUTERS/Sarah Silbiger
02/10/2019 REUTERS/Sarah Silbiger
Foto: Reuters

As ações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nas primeiras semanas de seu governo, parecem ter como objetivo cumprir as promessas de campanha de realinhar os laços sauditas, depois que críticos acusaram seu antecessor, Donald Trump, de relevar violações de direitos humanos do aliado árabe.

Uma autoridade de alto escalão do governo Biden, falando sob condição de anonimato, disse que a abordagem visa criar um novo ponto de partida para os laços com o reino, sem romper um relacionamento central no Oriente Médio. As relações ficaram tensas durante anos pela guerra no Iêmen e a morte dentro de um consulado saudita de Khashoggi, um residente dos Estados Unidos que escrevia colunas para o Washington Post críticas às políticas do príncipe herdeiro.

As decisões parecem destinadas a preservar uma relação de trabalho com o príncipe herdeiro, o líder de fato do reino, embora a inteligência dos EUA tenha concluído que ele aprovou a operação para capturar ou matar Khashoggi.

"O objetivo é uma recalibragem (nos laços) --não uma ruptura. Isso por causa dos interesses importantes que compartilhamos", disse a autoridade do governo Biden.

O Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções ao ex-vice-chefe da inteligência saudita, Ahmed al-Asiri, e anunciou uma designação de sanções à força de intervenção rápida da Guarda Real Saudita, ou RIF.

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