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Em rara reunião sem EUA, chefes de Exércitos ocidentais se reúnem para mostrar união sobre Ucrânia

11 mar 2025 - 14h36
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Mais de 30 chefes do Exército entre os aliados mais próximos dos Estados Unidos se reuniram em Paris nesta terça-feira sem seus colegas norte-americanos, buscando assumir mais responsabilidade sobre a guerra na Ucrânia, dada a imprevisibilidade e a aproximação do presidente Donald Trump com o goveno russo.

A reunião a portas fechadas de 34 chefes de Exército, incluindo membros da Otan e da União Europeia, bem como Japão e Austrália, foi uma reunião rara -- e possivelmente sem precedentes -- sem os EUA.

As conversas tiveram como objetivo, em parte, avaliar as opções e capacidades para garantir a segurança da Ucrânia no caso de um cessar-fogo, incluindo possíveis forças de paz europeias, e manter a força militar de longo prazo ucraniana.

"A mensagem política é que podemos fazer isso juntos e sem os Estados Unidos, mas está claro que há coisas que não podemos fazer e o problema com a Rússia é que precisamos ter dissuasão", disse um diplomata europeu envolvido nas conversações, acrescentando que a reunião foi em grande parte um pré-planejamento.

Uma autoridade militar disse que os EUA não foram convidados, em um sinal intencional de que a Europa e outros parceiros poderiam assumir suas responsabilidades, já que Trump se distanciou dos aliados.

As autoridades disseram que a presença de países como o Japão e a Austrália, que também enfrentaram incertezas por parte do novo governo dos EUA, mostrou um mal-estar mais profundo entre os aliados tradicionais de Washington.

SEM DESMILITARIZAÇÃO DA UCRÂNIA

Trump tem exercido uma enorme pressão sobre a Ucrânia para que ela concorde com a paz. Ele endossou, mesmo antes das negociações, muitas das exigências da Rússia, como negar à Ucrânia a adesão à Otan.

Antes das negociações, o ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, enfatizou a importância de um Exército ucraniano forte para as garantias de segurança.

A desmilitarização é uma das poucas exigências russas sobre as quais Trump não pressionou a Ucrânia, disse uma autoridade europeia sênior, acrescentando que a Europa queria que continuasse assim.

"A prioridade é pensar sobre como o Exército ucraniano deve ser no futuro, com base no princípio de que a primeira garantia de segurança continua sendo o Exército ucraniano", disse Lecornu em uma conferência de segurança em Paris.

"Recusaremos qualquer forma de desmilitarização da Ucrânia", disse Lecornu.

O presidente russo, Vladimir Putin, tem dito repetidamente que deseja que a Ucrânia seja desmilitarizada, mas o governo ucraniano afirma que isso a exporia a novos ataques.

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