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China se irrita com novo ato de defesa dos EUA e diz que vai avaliar conteúdo

14 ago 2018 - 10h53
(atualizado às 10h56)
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A China condenou nesta terça-feira medidas direcionadas a um novo ato de defesa dos Estados Unidos, dizendo que exagerou o antagonismo e que Pequim examinaria de perto os aspectos que reforçam o papel de um painel norte-americano que analisa propostas de investimento estrangeiro.

Bandeiras dos EUA e da China REUTERS
Bandeiras dos EUA e da China REUTERS
Foto: Reuters

As reclamações da China sobre o ato ocorrem no momento em que as duas maiores economias do mundo se engajam em uma luta cada vez mais dura pelo comércio, cobrando tarifas sobre produtos uma da outra.

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou no dia anterior uma lei de defesa de 716 bilhões de dólares que autoriza gastos militares e inclui controles mais brandos sobre contratos do governo dos EUA com as chinesas ZTE Corp <000063.SZ> e Huawei Technologies . [nL1N1V41HU]

A Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês), fortalece o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos, que analisa propostas para determinar se eles ameaçam a segurança nacional. Essa medida foi vista como algo que visa a China.

O Ministério do Comércio da China disse que notou a inclusão do Comitê no ato e que "avaliaria o conteúdo de forma abrangente", prestando muita atenção ao impacto sobre as empresas chinesas.

"O lado norte-americano deve tratar objetivamente e justamente os investidores chineses e evitar que o Comitê de Investimentos se torne um obstáculo para a cooperação entre empresas chinesas e norte-americanas", afirmou o ministério em comunicado.

As empresas chinesas e norte-americanas buscam uma maior cooperação em investimentos, acrescentou, pedindo que os governos dos dois países atendam às vozes de suas empresas e proporcionem um bom ambiente e expectativas estáveis.

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