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Mundo

Biden apresenta plano econômico de US$ 2 trilhões

Programa ambicioso será financiado com aumento de impostos

1 abr 2021 - 10h17
(atualizado às 10h20)
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou na noite desta quarta-feira (31) um plano de US$ 2 trilhões para estimular a economia americana no pós-pandemia.

Joe Biden disse que o plano econômico ajudará os EUA a vencerem 'competição global contra a China'
Joe Biden disse que o plano econômico ajudará os EUA a vencerem 'competição global contra a China'
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Menos de um mês depois de ter sancionado um pacote de quase US$ 1,9 trilhão para socorrer empresas e famílias e acelerar a vacinação contra a Covid, o democrata agora mira na criação de milhões de empregos para, em suas palavras, "vencer a competição global contra a China".

O plano foi apresentado em Pittsburgh, cidade símbolo da classe média americana, e prevê investimentos ao longo de oito anos em obras de infraestrutura, banda larga e modernização da rede energética e hídrica, com financiamentos para fontes renováveis e incentivos a carros elétricos.

Biden planeja financiar o programa por meio do aumento de impostos sobre grandes empresas e multinacionais e sobre rendimentos no exterior.

No caso das companhias de grande porte, a alíquota passaria de 21% a 28%, indo na contramão do governo Trump, que reduzira a taxação de 35% para 21%. "O plano de Biden é um ataque cruel ao sonho americano", criticou o ex-presidente.

Nas próximas semanas, a Casa Branca deve divulgar a outra parte do seu plano de estímulo ao emprego, com mais US$ 2 trilhões para setores como saúde e educação. Esse segundo pacote pode ser financiado por um aumento de impostos sobre cidadãos com renda superior a US$ 400 mil por ano.

"Não tenho problema com os ricos, mas no fim das contas será o maior aumento nas despesas federais na história", disse Biden. A proposta do presidente deve enfrentar no Congresso uma dura oposição republicana, que é contra o aumento dos impostos sobre os mais ricos, mas também dos democratas mais progressistas, que julgam o programa insuficiente.

"Precisamos de um plano muito maior", disse a deputada Alexandria Ocasio-Cortez, expoente da esquerda do Partido Democrata.   

Ansa - Brasil   
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