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Mundo

Biden anuncia doação de 500 milhões de doses da Pfizer

Decisão foi revelada em cúpula sobre pandemia em Nova York

22 set 2021 - 19h08
(atualizado às 19h44)
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (22) que o governo americano comprará mais 500 milhões de doses da vacina anti-Covid da Pfizer para doar a países de baixa renda e em desenvolvimento.

Biden anuncia doação de 500 milhões de doses da Pfizer
Biden anuncia doação de 500 milhões de doses da Pfizer
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A informação foi confirmada durante a cúpula virtual sobre a pandemia realizada à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. De acordo com Biden, os imunizantes serão distribuídos pela Covax, ferramenta global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Estamos enfrentando uma tragédia global que já causou 4,5 milhões de mortes. É por isso que devemos fazer mais para derrotar esta pandemia, e devemos fazer acelerando na frente de vacinas", apelou o democrata.

A ambiciosa meta apontada pelo presidente americano é vacinar pelo menos 70% do mundo em um ano, até setembro de 2022. "Os Estados Unidos querem ser o arsenal de vacinas como foram o arsenal da democracia durante a Segunda Guerra Mundial. Mas a pandemia só pode ser derrotada agindo em conjunto", alertou Biden.

Segundo o líder norte-americano, "os Estados Unidos já enviaram 160 milhões dessas doses para 100 países. Para cada dose que aplicamos em um braço americano até agora, estamos doando outras três globalmente".

Washington também está pronto para alocar outros US$ 370 milhões para favorecer a distribuição de vacinas em todo o planeta e garantir uma administração cada vez mais ampla nas áreas mais remotas e desfavorecidas.

"Nós podemos fazer isso. Temos capacidade. Sabemos o que precisa ser feito. Apenas temos que escolher fazer. Sei que os líderes que estão comigo hoje fizeram essa escolha", ressaltou ele, destacando a presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, do chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, e outros representantes mundiais.

Ansa - Brasil   
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