Índia: premiê convida líderes paquistaneses para posse
Caso Nawaz Sharif aceite o convite, pela primeira vez na história os líderes das duas potências nucleares participarão de um evento semelhante; Paquistão e Índia já se enfrentaram em três guerras desde 1947
O premiê paquistanês, Nawaz Sharif, recebeu convite para participar da posse de Narendra Modi, mas o alto-comissariado do Paquistão em Nova Déli disse ainda não ter recebido o convite
Foto: Reuters
Narendra Modi convidou os líderes do Paquistão e de outros países vizinhos para sua posse no cargo de primeiro-ministro da Índia, disse uma porta-voz de seu partido nesta quarta-feira, em uma atitude corajosa em direção a uma política de comprometimento regional.
O premiê do Paquistão, Nawaz Sharif, está na lista de líderes da Associação Sul-Asiática para Cooperação Regional (Asacr) convidados para a posse de Modi na próxima segunda-feira, informou a porta-voz Nirmala Sitharaman.
"Todos os países da Asacr foram convidados através dos canais apropriados para participarem da cerimônia de posse", disse Sitharaman. Não ficou claro de imediato se Sharif aceitou o convite.
Caso o premiê paquistanês compareça à cerimônia marcada para o átrio da mansão presidencial, seria a primeira vez que isso ocorre na história entre os líderes das duas potências nucleares, que já se enfrentaram em três guerras desde a independência em 1947.
O nacionalista hindu Narendra Modi, candidato a primeiro-ministro do principal partido de oposição da Índia, acena durante um evento público em Vadodra, no Estado de Gujarat, na Índia, nesta sexta-feira. 16/05/2014
Foto: Amit Dave / Reuters
O alto-comissariado do Paquistão em Nova Déli disse ainda não ter recebido um convite, que deve ser formalmente emitido pelo Ministério das Relações Exteriores da Índia. O presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, vai participar da posse, informou seu gabinete.
"O presidente recebeu convite similar ao de todos os outros líderes sul-asiáticos. O presidente Rajapaksa vai participar da posse", disse um assessor presidencial à Reuters sob condição de anonimato.
O nacionalista hindu Narendra Modi, candidato a primeiro-ministro de oposição do Partido Bharatiya Janata da Índia (BJP), acena após ter vitória em eleições nesta sexta-feira; centenas de seguidores de Modi festejaram vitória do líder na cidade de Vadodra, no estado de Gujarat; Modi disse que irá trabalhar para "o bem de todos os indianos"
Foto: Reuters
Eleitores celebram os resultados nesta sexta-feira; o primeiro-ministro indiano Narendra Modi venceu com grande diferença de votos
Foto: AFP
Os seguidores de Narendra Modi, líder do hinduísta Bharatiya Janata Party (BJP), comemoraram nesta sexta-feira nas ruas de Nova Délhi, ao ritmo de tambores e trombetas e entre o estrondo de fogos de artifício
Foto: Reuters
Mural ilustra mapa da Índia com uma imagem do vitorioso nacionalista Narendra Modi, candidato a primeiro-ministro pelo BJP na cidade indiana de Ahmedabad; ele será o próximo primeiro-ministro da Índia, após maior vitória dos últimos 30 anos
Foto: Reuters
Uma multidão se amontoava desde o começo da tarde na frente da sede do BJP em Délhi, onde grupos de música tradicional animavam o ambiente e não faltavam um par de elefantes com as cores, açafrão e verde, do partido vencedor
Foto: Reuters
Defensores do Bharatiya Janata Party da Índia (BJP) comemoram depois de saber dos resultados da pesquisa das eleições fora da sede do partido em Nova Delhi nesta sexta-feira
Foto: Reuters
"Viva Modi!" era o grito mais repetido, entre uma multidão seguidora do líder nacionalista hindu vencedor das eleições no país
Foto: Reuters
Ex-ministro-chefe do estado indiano de Punjab e candidato do Partido do Congresso de Amritsar Amarinder Singh visitam o Templo de Ouro após vitória eleitoral; Narendra Modi prometeu trabalhar para "cumprir os sonhos de 1,2 bilhão de pessoas", disse nesta sexta-feira após sua vitória esmagadora ser oficializada pelo nacionalista hindu
Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.