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Ásia

Equipes buscam 120 desaparecidos por naufrágio em Bangladesh

Barco naufragou nesta segunda-feira e carregava mais de 200 passageiros; equipes têm dificuldades em busca por correnteza

5 ago 2014 - 10h31
(atualizado às 10h31)
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Mulher chora por ter irmão desaparecido em acidente com embarcação em Bangladesh
Mulher chora por ter irmão desaparecido em acidente com embarcação em Bangladesh
Foto: Munir uz ZAMAN / AFP

Equipes de  resgate em Bangladesh lutam contra uma correnteza forte nas águas revoltas de um rio nesta terça-feira em busca de um barco que virou com mais de 200 passageiros a bordo, dos quais cerca de 120 estão desaparecidos e podem estar mortos.

País com extensos corredores fluviais entre seus territórios e padrões de segurança ruins, Bangladesh tem um histórico assombroso de acidentes com barcos, nos quais o número de mortos às vezes chega às centenas.

O excesso de passageiros é uma característica comum de muitos dos acidentes, e em todas as ocasiões o governo promete endurecer os regulamentos.

A balsa que naufragou na segunda-feira, a MV Pinak-6, tem capacidade para 85 pessoas, de acordo com a autoridade de transporte, e virou e afundou no rio Padma, cerca de 30 quilômetros a sudoeste da capital, Daca.

“A equipe de resgate da Marinha começou a usar um sonar esta manhã”, disse Mohammad Saiful Hasan Badal, vice-comissário do distrito de Munshiganj, local do naufrágio.

Mas a forte correnteza, a água profunda e agitada e a baixa visibilidade estão dificultando a busca, afirmou Saiful.

Equipes dos militares, da guarda costeira, da Autoridade de Transporte Fluvial e do corpo de bombeiros foram chamadas a ajudar na operação, disse.

Cerca de 100 passageiros foram resgatados depois que a balsa afundou, mas duas mulheres morreram no hospital. Há a possibilidade de que alguns dos que estavam a bordo tenham nadado até a margem, declarou Saiful à Reuters.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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