Aprovação de Trump cresce com apoio de republicanos a esforços de combate ao custo de vida
A taxa de aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu para 41% na última semana, à medida que os republicanos se mostraram mais receptivos à sua gestão do custo de vida, um sinal de que o novo foco do governo na acessibilidade financeira pode estar contribuindo para sua popularidade, de acordo com uma nova pesquisa Reuters/Ipsos.
A pesquisa de seis dias, que foi encerrada na segunda-feira, mostrou que a aprovação do presidente aumentou ante 38% no final do mês passado, que foi o índice mais baixo desde que Trump retornou à Casa Branca em janeiro. Trump iniciou seu segundo mandato com um índice de 47%.
Os republicanos tiveram um desempenho ruim em algumas eleições estaduais em novembro, quando os democratas atacaram o governo Trump por causa da inflação persistentemente alta. Mas, nas últimas semanas, Trump se engajou com mais força no assunto, reduzindo alguns de seus aumentos de tarifas e prometendo combater os altos preços dos alimentos.
Trump chegou a descrever o foco dos democratas na questão como "uma farsa". Nesta terça-feira, ele deve fazer um discurso sobre capacidade aquisitiva e outras questões econômicas na Pensilvânia, um Estado crucial nas eleições nacionais. Várias disputas para o Congresso na Pensilvânia serão competitivas no próximo ano, quando todas as 435 cadeiras da Câmara dos Deputados dos EUA estarão em jogo.
O desempenho de Trump em relação ao custo de vida, no qual ele obteve um índice de aprovação de 31%, está entre suas pontuações de popularidade mais fracas. Mas esse índice aumentou ante os 26% registrados no final de novembro.
Um ganho de 10 pontos percentuais entre os republicanos impulsionou seu número, e 69% dos republicanos o avaliaram favoravelmente nessa questão. Cerca de 85% dos republicanos aprovaram seu desempenho geral como presidente, em comparação com 82% no mês passado.
As taxas de inflação dos EUA aumentaram durante o mandato do antecessor de Trump, o democrata Joe Biden, e a dor econômica ajudou Trump a derrotar Kamala Harris, vice-presidente de Biden, na eleição presidencial de 2024. A inflação permaneceu elevada sob Trump, com os preços subindo 3% nos 12 meses até setembro, acima da norma histórica de cerca de 2%.
O crescimento da popularidade de Trump também se deveu a um modesto aumento de sua aprovação entre os hispânicos, um grupo que se inclinou na direção de Trump na eleição do ano passado. Cerca de 34% dos hispânicos na última pesquisa Reuters/Ipsos disseram que aprovavam o desempenho de Trump na Casa Branca, em comparação com 32% no final de novembro.
A última pesquisa reuniu respostas de 4.434 adultos norte-americanos em todo o país e foi realizada online. A margem de erro é de 2 pontos percentuais em qualquer direção.