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Morte de Hugo Chávez

Maduro diz que 'extrema-direita' planeja atentado contra Capriles

13 mar 2013 - 20h19
(atualizado às 20h56)
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O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira que o governo detectou planos da "extrema-direita" para atentar contra o candidato presidencial da oposição para as eleições do dia 14 de abril, Henrique Capriles. "Detectamos planos da extrema-direita vinculados ao grupo de Roger Noriega (ex-embaixador dos Estados Unidos na OEA) e Otto Reich (ex-embaixador dos EUA na Venezuela) para fazer um atentado contra o candidato presidencial da oposição", disse.

O presidente interino indicou durante seu discurso na inauguração da Feira Internacional do Livro de Caracas que ordenou ao chefe do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), Miguel Rodríguez, oferecer ao líder opositor "toda proteção policial e de segurança" para garantir sua vida. As palavras de Maduro chegam depois que nas últimas horas o governo da Venezuela voltou a alertar sobre um suposto atentado contra Capriles.

O chefe da campanha de Capriles, Henry Falcon, denunciou ontem que funcionários do governo lhe informaram que se preparava uma emboscada contra o candidato opositor e, por isso, este não foi pessoalmente inscrever na segunda-feira sua candidatura para as eleições presidenciais.

Capriles, Maduro e outros cinco candidatos se enfrentarão nas eleições do próximo dia 14 de abril e que foram convocadas após a morte no dia 5 de março do governante Hugo Chávez vítima de um câncer diagnosticado há cerca de dois anos.

Na campanha para as eleições presidenciais de outubro do ano passado, vencidas por Chávez, este ordenou ao SEBIN reunir-se com membros da segurança de Capriles, que também foi candidato para esse pleito, para advertir-lhe de um suposto atentado, uma declaração que o opositor tachou de "irresponsável".

EFE   
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