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América Latina

Papa abençoa menino paraguaio com síndrome de Edwards

Garoto de três anos luta para sobreviver a doença que causa atraso mental, de crescimento e má formação do coração

11 jul 2015 - 17h11
(atualizado às 19h06)
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Juan Pablo Careaga, um menino paraguaio de três anos portador da síndrome de Edwards, caracterizado por uma alta taxa de mortalidade pós-natal, foi umas das crianças abençoadas neste sábado (11) pelo papa Francisco em um hospital pediátrico da Grande Assunção, informou o Ministério da Saúde Pública do Paraguai em comunicado.

Papa durante visita ao Paraguai
Papa durante visita ao Paraguai
Foto: Ciro Fusco / EFE

Em princípio, os médicos davam a Juan Pablo uma expectativa de vida de 72 horas, mas há dois anos o menino recebe tratamento no hospital Niños de Acosta Ñu, situado na cidade de San Lorenzo e visitado pelo papa durante seu segundo dia de visita no Paraguai.

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Sua mãe, presente no encontro com o papa, disse que sentiu como "um fogo no coração" ao ver Francisco no hospital. "Foi uma emoção muito grande. Pelo simples fato de olhá-lo se sente uma força que não se pode explicar. É realmente um enviado de Deus. Não faz distinção, deu a bênção a todos, é um ser extraordinário. Ele te olha nos olhos", contou a mulher.

A mãe acrescentou que é uma grande esperança para sua família a bênção que o pequeno Juan Pablo recebeu do papa, que estará no Paraguai até este domingo. Segundo seu testemunho, a criança não fala e não caminha, mas os médicos consideram que está ganhando motricidade e a expectativa é que aconteça uma lenta melhora.

A síndrome de Edwards é uma doença genética resultante de trissomia do cromossomo 18. Suas características principais são atraso mental, atraso do crescimento e, por vezes, malformação grave do coração.

Devido à alta taxa de mortalidade pós-natal desta doença genética, não existe um tratamento eficaz, segundo o comunicado do Ministério da Saúde paraguaio.

A visita do papa a esse hospital aconteceu a portas fechadas, mas foi informado que Francisco distribuiu palavras de esperança entre os 90 menores internados, que lhe responderam com a entrega de cartas pessoais e trabalhos realizados nas salas de aula do centro de saúde.

EFE   
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