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América Latina

Estudante é 22ª vítima fatal dos protestos na Venezuela

Prefeito de San Cristobal suspeita que os responsáveis pela morte do estudante sejam integrantes dos "coletivos armados que apoiam o governo"

11 mar 2014 - 14h22
(atualizado às 14h30)
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O estudante universitário Daniel Tinoco, de 24 anos, é retirado de um veículo ao chegar ao hospital, depois de ter levado um tiro na testa por homens armados não identificados em uma moto, durante protesto em San Cristobal, Tachira, Venezuela, em 10 de março
O estudante universitário Daniel Tinoco, de 24 anos, é retirado de um veículo ao chegar ao hospital, depois de ter levado um tiro na testa por homens armados não identificados em uma moto, durante protesto em San Cristobal, Tachira, Venezuela, em 10 de março
Foto: AFP

Um estudante morreu e duas pessoas ficaram feridas na noite de segunda-feira depois que foram baleadas em um protesto em San Cristóbal, o que eleva a 22 o número de vítimas fatais nas manifestações contra o governo venezuelano.

"O jovem Daniel Tinoco, de 24 anos, morreu ao ser atingido por um tiro no peito. Outras duas pessoas ficaram feridas", disse o prefeito opositor de San Cristóbal, Daniel Ceballos.

Um ferido foi atingido no ombro e outro no abdome. Os dois foram operados durante a madrugada e estão em situação estável.

Ceballos explicou que "homens encapuzados a bordo de veículos e motos atiraram contra um grupo de estudantes que protestavam em uma avenida de San Cristóbal - reduto da oposição - contra o governo de Nicolás Maduro.

O prefeito disse que a "suspeita" é de que os criminosos integram os "coletivos armados que apoiam o governo".

Desde o início das manifestações no país, dirigentes e estudantes da oposição assim como autoridades do governo trocam acusações sobre a responsabilidade pela violência.

Apoiadas por líderes da oposição, os protestos, que deixaram 22 mortos e mais de 300 feridos, foram ampliados a cidades como Caracas, Mérida, Valencia e Maracay. Os manifestantes reclamam contra a detenção de estudantes, a inflação (56,3% anual) e a escassez de produtos básicos.

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AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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