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Ajuda dos EUA não é caridade, diz Zelensky no Capitólio

Presidente da Ucrânia fez breve visita a Washington

22 dez 2022 - 07h58
(atualizado às 08h07)
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi ovacionado em seu discurso no Congresso dos Estados Unidos, país que é o principal aliado de Kiev na guerra contra a Rússia.

Volodymyr Zelensky levou bandeira ucraniana para Kamala Harris e Nancy Pelosi
Volodymyr Zelensky levou bandeira ucraniana para Kamala Harris e Nancy Pelosi
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O mandatário se pronunciou diante dos congressistas americanos na noite da última quarta-feira (21), no 300º dia da invasão russa, em sua primeira viagem internacional desde o início do conflito.

"Agradeço a vocês, é um privilégio estar aqui", afirmou Zelensky, visivelmente emocionado com a salva de palmas dos parlamentares dos EUA. "Desafiando todas as probabilidades, a Ucrânia não caiu. A Ucrânia está viva e combate", acrescentou.

O presidente ucraniano ainda agradeceu pela ajuda militar e financeira dada pelos Estados Unidos desde o início da guerra, apoio que foi essencial para a Ucrânia continuar de pé e até reconquistar territórios tomados pela Rússia. No entanto, declarou que isso ainda não é suficiente e que a ajuda americana não é "caridade", mas sim um "investimento na segurança global".

"É suficiente? Honestamente, não", disse Zelensky, que também chamou a Rússia de "Estado terrorista" e lembrou que a Ucrânia vai celebrar o Natal "à luz de velas" por causa dos ataques de Moscou à rede elétrica do país. "Mas não nos lamentamos. Enfrentamos essa guerra de independência e liberdade com dignidade e sucesso", afirmou.

No fim do discurso, Zelensky presenteou o Congresso com uma bandeira ucraniana assinada por militares e que foi aberta no plenário pela vice-presidente Kamala Harris e pela presidente da Câmara, Nancy Pelosi.

Em sua breve passagem por Washington, Zelensky também se reuniu com o presidente Joe Biden e ganhou uma bateria de mísseis Patriot, sistema essencial para fortalecer a defesa antiaérea do país.

Em resposta, o Kremlin acusou os EUA de conduzirem uma "guerra indireta" contra a Rússia e disse que o fornecimento de armas do Ocidente a Kiev "não ajuda a resolver o conflito". 

Ansa - Brasil   
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