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África

Nigéria reabre votação após problemas com urnas eletrônicas

Em alguns centros os leitores de "cartões de voto" não funcionaram, provocando atrasos significativos

29 mar 2015 - 06h53
(atualizado às 09h17)
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Nigeriana participa de votação para escolher novo presidente em uma unidade de votação em Daura, no noroeste do país
Nigeriana participa de votação para escolher novo presidente em uma unidade de votação em Daura, no noroeste do país
Foto: Akintunde Akinleye / Reuters

Os colégios eleitorais voltaram a abrir na Nigéria neste domingo para continuar a votação que escolherá o próximo presidente do país, depois dos problemas registrados ontem com o novo sistema eletrônico de credenciamento que obrigou ao adiamento.

A prorrogação "afeta cerca de 300 colégios eleitorais de um total de 150 mil", explicou o porta-voz da Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC), Kayode Idowu.

Alguns destes colégios eleitorais abriram suas portas às 8h (local, 4h em Brasília) para credenciar os cidadãos que não puderam fazê-lo ontem.

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Com o sistema eletrônico de credenciamento criado especificamente para estas eleições, os nigerianos, antes de votarem, devem validar seus "cartões de voto" através de um leitor eletrônico que também comprova sua impressão digital.

Boko Haram ameça atacar países vizinhos da Nigéria:

Apesar de desde primeira hora da manhã de ontem muitos nigerianos terem feito fila para votar, em alguns centros os leitores de cartões não funcionaram e os atrasos nas votações foram muito significativos.

A fim de evitar hoje novos erros no sistema, a comissão eleitoral autorizou que, se os leitores continuarem funcionando mal, os cartões dos eleitores sejam comprovados manualmente.

Além dos problemas tecnológicos, a eleição ontem aconteceu em meio a uma onda de ataques terroristas em vários colégios eleitorais, que deixaram pelo menos sete pessoas que estavam na fila mortas no estado de Gombe, no norte do país.

Estas eleições presidenciais, que deviam ter acontecido em 14 de fevereiro, foram adiadas para ontem para tentar garantir a segurança dos cidadãos.

EFE   
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