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África

Islamitas pedem fim das manifestações de hoje, mas prometem voltar às ruas

16 ago 2013 - 15h22
(atualizado às 15h43)
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Uma coalizão islamita egípcia pediu o fim das manifestações nesta sexta-feira após violentos confrontos em todo o país, fazendo, no entanto, um apelo para que os partidários do presidente deposto Mohamed Mursi protestem diariamente a partir de sábado.

"As manifestações de hoje acabarão com as últimas orações da noite (previstas para por volta das 15h de Brasília), que serão seguidas de orações pelos mortos", afirmou à AFP Gehad al-Haddad, porta-voz da Aliança contra o Golpe de Estado. 

"Haverá manifestações contra o golpe de Estado todos os dias", afirmou, depois de seu movimento ter convocado seus partidários a protestar "aos milhões" e "pacificamente" para denunciar o "massacre" de cerca de 600 pessoas na quarta-feira, principalmente na dispersão extremamente violenta de acampamentos de manifestantes pró-Mursi no Cairo.

Às 17h GMT (14h de Brasília), o cessar-fogo estabelecido na quarta entrou em vigor em 14 das 27 províncias do país, incluindo as duas maiores cidades, Cairo e Alexandria, e as autoridades multiplicaram os apelos à população, principalmente por meio da televisão estatal, para que os egípcios respeitem esta medida.

Imagens transmitidas ao vivo por redes de televisão locais mostravam confrontos noturnos e incêndios em várias partes do Cairo, após um dia de forte mobilização islamita durante o qual pelo menos 60 pessoas morreram nos choques, segundo um registro da AFP.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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