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Milei afirma em conferência que Argentina pode ser a "nova meca do Ocidente"

"É um país aberto para estabelecer relações comerciais com todo o mundo, o que também é a maior garantia possível para perpetuar a colaboração e se afastar da guerra", destacou o presidente argentino

6 mai 2024 - 21h09
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O presidente da Argentina, Javier Milei, discursou nesta segunda-feira na Conferência Global organizada pelo Instituto Milken na cidade norte-americana de Los Angeles, diante de uma plateia de empresários e economistas dos EUA, onde afirmou que "a Argentina tem todas as condições para ser a nova meca do Ocidente".

Presidente da Argentina discursa em Los Angeles
Presidente da Argentina discursa em Los Angeles
Foto: X/Reprodução / Perfil Brasil

"É um país aberto para estabelecer relações comerciais com todo o mundo, o que também é a maior garantia possível para perpetuar a colaboração e se afastar da guerra", destacou.

Além disso, o presidente questionou o papel do Estado e seu protagonismo ao longo do último século, argumentando que "os argentinos somos profetas de um futuro apocalíptico que já vivemos".

"Todas essas discussões de hoje, baseadas em desejos bem-intencionados de querer ajudar o próximo, fundamentadas em uma ideia equivocada sobre a natureza e a função do Estado, sustentadas por teorias econômicas que foram amplamente refutadas pelos dados e pela empiria, nós argentinos vivemos há cem anos e, infelizmente, foram ouvidas", afirmou.

E acrescentou: "Sob a premissa bem-intencionada de querer distribuir entre todos a riqueza produzida, a liderança argentina começou a aplicar a tão chamada doutrina da justiça social, que concebe que o Estado deve assumir as infinitas necessidades das pessoas".

Nessa linha, considerou que o país repetiu por cem anos "esse padrão tóxico ou acumulando experimentos coletivistas sobre experimentos coletivistas". Como consequência disso, afirmou que em 2023 se atingiu "um dos pontos mais baixos deste ciclo", sendo que ao assumir como chefe de Estado encontrou "uma situação crítica na qual, se tudo continuasse como estava, a economia caminharia para uma hiperinflação de quinze mil por cento ao ano".

Milei: "Estamos fazendo a reforma mais ambiciosa dos últimos 150 anos"

No entanto, ele celebrou que "hoje, pela primeira vez em 150 anos, e indo contra a corrente de um mundo cada vez menos livre, a Argentina está se tornando dia após dia um país mais livre". Nesse sentido, falou sobre sua gestão e expressou que nos "primeiros cinco meses de governo, impulsionou-se um programa de reformas sete vezes maior do que a Reforma do Estado do presidente Carlos Menem no início dos anos 90, o último grande projeto liberal que a Argentina teve".

"Em outras palavras, estamos tornando realidade o programa reformista mais ambicioso dos últimos 150 anos" porque "a única maneira de tirar 60% dos argentinos da pobreza é com crescimento econômico e só existe com liberdade", enfatizou o presidente.

*Leia a matéria completa (em espanhol) em Perfil.com

Perfil Brasil
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