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Médico suspeito de envenenar esposa será investigado também pela morte da irmã

Após ser acusado de envenenar a esposa, médico vira suspeito também pela morte da irmã

16 mai 2025 - 19h00
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Médico suspeito de envenenar esposa será investigado também pela morte da irmã
Médico suspeito de envenenar esposa será investigado também pela morte da irmã
Foto: Reprodução/ Globo e Instagram / Contigo

As investigações em torno da morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos, em Ribeirão Preto (SP), deram um novo passo com a decisão da Justiça de autorizar a exumação do corpo de Nathalia Garnica, irmã do principal suspeito do crime. O procedimento, solicitado pela Polícia Civil, está marcado para ocorrer no dia 23 de maio, às 10h, no Cemitério de Pontal (SP), e será conduzido pelo Instituto Médico Legal (IML). O objetivo é realizar exames toxicológicos que possam indicar se Nathalia também foi envenenada, como Larissa.

Larissa foi encontrada morta em 22 de março no apartamento onde vivia com o marido, o médico Luiz Antonio Garnica. O laudo toxicológico revelou que ela foi envenenada com uma substância conhecida popularmente como "chumbinho". O exame não encontrou sinais visíveis de agressão, mas apontou lesões internas no pulmão e no coração. Curiosamente, essas mesmas lesões foram observadas na autópsia de Nathalia, que faleceu em fevereiro aos 42 anos, após um infarto súbito, embora não tivesse histórico conhecido de problemas cardíacos.

A exumação de Nathalia surge diante da semelhança entre os casos e da proximidade temporal entre as duas mortes. Os investigadores trabalham com a hipótese de que ela possa ter sido vítima da mesma substância letal. O fato de ambas estarem enterradas no mesmo túmulo amplia o simbolismo e a complexidade do caso. A morte de Larissa é tratada como homicídio qualificado, e essa nova etapa das apurações poderá reforçar ou alterar a linha investigativa da polícia.

Até o momento, a Justiça já decretou a prisão temporária de Luiz Antonio Garnica e de sua mãe, Elizabete Arrabaça. As suspeitas recaem sobre um possível crime motivado por questões conjugais, uma vez que Larissa teria descoberto uma traição e estava prestes a se divorciar. Além disso, há indícios de que Elizabete foi a última pessoa a visitar Larissa antes de sua morte, o que levantou suspeitas sobre seu envolvimento direto no caso.

Apesar das acusações, tanto o médico quanto sua mãe negam qualquer participação nas mortes. A defesa entrou com um pedido de habeas corpus, que foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Uma decisão final sobre a liberdade dos investigados ainda está pendente. Com a exumação marcada, as autoridades esperam esclarecer se há um padrão nos dois óbitos e, assim, avançar no desvendamento deste caso que vem chocando a opinião pública.

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