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Prematuridade: entenda as causas que levam ao parto precoce

Neonatologista explica as causas que podem levar ao parto prematuro

29 ago 2017 - 17h52
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O parto prematuro assusta, principalmente quando pensamos na saúde e no desenvolvimento da criança. No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem antes da hora todo ano, ou seja, mais de 12% dos nascimentos do país ocorre antes das 37 semanas de gestação, segundo o Ministério da Saúde. Para explicar algumas causas de prematuridade, o neonatologista Leonardo Nese, coordenador do Serviço Materno-infantil do CHN (Complexo Hospitalar de Niterói), revela algumas causas e cuidados que podem evitar o parto precoce. Mas, segundo ele, alguns dos motivos fogem à vontade dos pais.

A importância do pré-natal

O ponto crucial para evitar a prematuridade é um bom acompanhamento médico durante a gestação. Nessa fase, é possível identificar os problemas que podem levar ao parto prematuro. De acordo com Leonardo Nese, realizar um acompanhamento médico pré-natal de qualidade durante a gestação é fundamental. "O ideal é que haja, pelo menos, uma consulta mensal com o obstetra para identificar possíveis problemas durante a gravidez ou com o desenvolvimento do feto. O bom pré-natal é capaz de reduzir a mortalidade infantil e manter a saúde da futura mãe", afirma o neonatologista.

Malformação fetal

Alguns casos de malformação podem provocar parto adiantado e gerar algumas complicações. Nesse caso, Nese reforça ainda mais a importância de realizar um bom pré-natal, desde o desenvolvimento da criança até o monitoramento do pré-parto.

Patologias maternas

Algumas mulheres com diagnóstico de doenças uterinas como mioma, câncer de colo de útero ou colo de útero curto, por exemplo, podem ter parto prematuro. A infecção urinária é comum durante a gravidez, mas não a tratar pode representar um risco à saúde do bebê, além de provocar parto prematuro. As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a AIDS, também podem adiantar o nascimento, pois afetam o organismo da mulher como um todo.

Idade materna

Mulheres que engravidam após os 35 anos estão mais suscetíveis ao parto prematuro, assim como mães adolescentes, com idade uterina imatura, também apresentam maior risco de acelerar o trabalho de parto.

Gestação de múltiplos

Hoje os casos de gestações múltiplas são mais comuns por causa do avanço dos tratamentos de fertilização. Nesses casos, a interrupção da gravidez antes da 37ª semana pode ser uma indicação médica para garantir a segurança e a saúde dos bebês.

Hipertensão e diabetes gestacional

Durante a gravidez, algumas mulheres apresentam aumento da pressão arterial, principalmente após a 20ª semana de gestação. "Durante o pré-natal, é importante monitorar cuidadosamente a pressão para evitar complicações como eclampsia, caracterizada por convulsões que podem ocorrer antes ou durante o parto, que leva risco à paciente. Mantendo-a controlada, isso não trará nenhum malefício à saúde do bebê", alerta Leonardo Nese. Além disso, outras doenças também podem adiantar o nascimento do bebê, como o diabetes gestacional, causada, principalmente, pelo ganho de peso expressivo materno. Para combater ambas as patologias, é preciso manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos com orientação médica.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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