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Coronavírus

Após mais de três meses, Reino Unido reabre lojas e pubs

Longas filas foram registradas em frente a estabelecimentos

12 abr 2021 - 08h38
(atualizado às 08h47)
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Após mais de três meses de restrições sanitárias por conta da pandemia de covid-19, os serviços não essenciais do Reino Unido puderam reabrir nesta segunda-feira (12).

Pubs, lojas de roupas e acessórios, cabeleireiros, academias, entre outros, voltaram a funcionar e longas filas foram registradas em alguns deles.

A Oxford Street em Londres, por exemplo, registrou centenas de pessoas esperando em frente a algumas lojas de departamentos famosas.

Menores, mas não menos preocupantes, filas foram registradas também em pubs que reabriram no primeiro minuto desta segunda-feira. Alguns deles foram, inclusive, multados por aglomerações. No momento, só estão reabrindo os que têm uma área externa para atendimento.

Neste domingo (11), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu "calma" para os cidadãos nesta reabertura, ressaltando que esse "é um passo importante à frente na retomada em direção à liberdade".

"Estou certo que representará um enorme alívio para os donos dos serviços que ficaram fechados por tanto tempo, além de ser para qualquer um de nós a ocasião para voltar a fazer uma coisa que amamos e que nos faz falta", acrescentou o premiê.

O terceiro lockdown britânico começou em 5 de janeiro e esta segunda-feira marca a segunda fase de retomada das aberturas. Na primeira, foram liberadas parte das aulas e também que as pessoas se reunissem, ao ar livre, em grupos de seis pessoas de até duas famílias diferentes.

As reaberturas estão sendo feitas por conta da queda no número de casos e hospitalizações bem como por conta do rápido ritmo de vacinação anti-Covid da população. Segundo dados do governo britânico, já foram aplicadas mais de 39,5 milhões de doses de vacina, sendo que 32,1 milhões receberam a primeira e 7,4 milhões tomaram as duas necessárias.

Os casos e a mortes vêm caindo dia a dia desde a metade de janeiro e, atualmente, são 4,3 milhões de casos e 127.331 óbitos confirmados desde o início do ano passado. .

Ansa - Brasil   
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