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Vídeo antigo de bloqueio do MST em ferrovia no Pará circula sem contexto

GRAVAÇÃO FOI FEITA EM 22 DE MAIO, MAS VOLTOU A SER COMPARTILHADA COMO SE FOSSE ATUAL; PROTESTO DUROU DOIS DIAS

7 nov 2025 - 16h00
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O que estão compartilhando: um vídeo que mostra uma estrada de ferro bloqueada por pessoas e galhos de árvore. Algumas tendas foram armadas ao lado. Sobre as imagens há as legendas "começou a baderna" e "MST bloqueia ferrovia no Pará e o governo não faz nada".

O vídeo que circula como atual foi gravado há mais de cinco meses.
O vídeo que circula como atual foi gravado há mais de cinco meses.
Foto: Reprodução/Instagram / Estadão

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: está fora de contexto porque as imagens não são recentes. O vídeo foi publicado em 22 de maio de 2025 no Instagram pela conta canal_parauapebas sem as legendas que aparecem nos conteúdos que circulam agora. Naquele dia, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a Estrada de Ferro Carajás (EFC), operada pela mineradora Vale S.A, em Parauapebas, no sudeste do Pará. A obstrução da via durou dois dias.

Ao Verifica, a assessoria de imprensa da Vale negou bloqueio recente dos trilhos. O setor de comunicação do MST no Pará confirmou que a gravação é antiga.

Saiba mais: as imagens aéreas, gravadas com um drone, mostram um ato do MST realizado em 22 de junho. Na ocasião, os manifestantes cobravam a retomada de negociações com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pelo assentamento de famílias que vivem acampadas na região.

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O vídeo foi postado pela conta canal_parauapebas em uma sequência de publicações noticiando a manifestação (aqui, aqui e aqui). O assunto também foi noticiado por veículos de imprensa regionais, como o Correio de Carajás e g1 Pará.

Bloqueio durou dois dias

A estrada de ferro liga Parauapebas a São Luís (MA) e transporta minérios extraídos na região de Carajás e passageiros. Dois dias após o início do ato, o g1 Pará divulgou que as viagens foram retomadas após a mineradora obter liminar judicial para reintegração de posse.

Na mesma data, o site de notícias Zé Dudu, de Parauapebas, informou que a pauta apresentada pelos manifestantes foi discutida em reunião entre representantes do MST, da Vale e do governo federal em Brasília.

Estadão
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